De escrever sobre Educação, quase mesmo de pensar sobre o assunto, por sentir que há um limite para percorrer os mesmos caminhos na tentativa de desmontar as mesmas mitologias e falácias, com mais ou menos estudos a apoiá-las.
Cansado de ver gente que olha para o presente, tira um retrato, diz que a paisagem não é a melhor, esquecendo-se do trajecto feito. Defeito de quem agarra o ofício da História sempre que pode e que gosta da preservação da Memória.
Cansado de olhar para alguns actores e ver apenas representação. Cansado de ouvir anunciar belíssimos princípios e ideais, liberdade e igualdades, conforme as prioridades, mas saber que tudo não passa de trivialidades para consumo rápido e legitimação do acesso a oportunidades. De negócio.
Cansado da encenação de debates que, quanto mais interessariam, mais são esquecidos.
Cansado de tudo isso, mas não ao ponto de deixar apontar o dedo e nomear os hipócritas, sempre que a oportunidade se apresente.
O Meu Quintal 
É isto…dou por mim na sala de professores a ouvir….e penso não vale a pena dizer nada….cansaço!!!
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O debate mainstream sobre Educação move-se numa nebulosa que mistura, as mais das vezes indistintamente, proclamações de senso comum repassadas de dogmatismo insciente, mitos ideológicos (cheios, também eles, de juízos e afirmações apriorísticos: não há argumento ou realidade que os belisque), discursos hipócritas, em formas mais ou menos sibilinas (para ocultarem a sua fundamental ganância), das aves de rapina das negociatas do sector e “estudos”, catadupas deles, dos tão numerosos como infalíveis “especialistas” sobre a matéria
Quando a isto se junta o discurso auto-justificativo e laudatório das “luminárias reformistas” que já ocuparam o lugar, acaba por se perder completamente o pé e a pachorra.
Porra! Vão mas é experimentar dar aulas!
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Eu ando a divertir-me imenso na Escola… há que ser positivo.
Por acaso fiquei farta de ler livros de papel mas em compensação não me farto dos artigos digitais. O segredo está…em ir variando 😛
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Acredito no cansaço, isto de apontar o dedo do costume complica-se quando se verifica restarem três em riste para nós e o remanescente para o que mais aprouver. É por tal imagem que prefiro crer no cansaço e na hora de um dedista.
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Também apreciei todo o dogma de conjugar todos os jesuítas como tartufos, sejam eles quem forem, demasiado fugidiços perante todos os dedos, um deles evolutivamente oponente ao táctil em forma de Newton, considerando esta enormidade a uma única mão. Claramente não entendo a possibilidade que o meio veicula fora de toda a história não escrita.
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Até os alunos estão cansados, daí o desinteresse, a apatia, a falta de horizontes e expectativas.
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andamos todos saturados, das mesmas ladainhas e de nos tentarem ‘roubar’ o futuro, cansados mas não derrotados.
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Cansaço?! Qu’é isso? Venham eles. Quantos são? Quantos são?
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(é mentira, rapaziada,estou de rastos, acreditem!)
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