Lamento vir contrariar a ideia (brilhante, de resto) de rotativismo sugerida no post.
Mas já sei (por uma fonte segura, e não, não é a de Buliqueime) qual vai ser a decisão de Cavaco para a formação do governo: vai ser chefiado por AC e formado com base em todos os partidos representados na AR, com excepção do PAN (sempre é preciso alguém na oposição, a quem se possa chamar e que possa chamar “cavalgadura!”).
O raciocínio que o PR seguiu é tão linear como uma seta e irrefutável como um dogma. Senão, vejamos:
“A PAF cedeu em toda a linha ao AC; o PCP e o BE idem. Logo, todos convergiram para políticas muito próximas. O AC será assim o PM-denominador-comum”.
Governo com mais garantias de estabilidade será muito difícil de encontrar: concluiu Cavaco.
E se o que está a ser cozinhado for o que sempre disse: um governo de “esquerda” formado pelo PS (que perdeu as eleições) e… o PS (que também perdeu as eleições)?
– Apenas o PS – o tal partido que muitos consideravam até há bem pouco tempo não ser esquerda!
Ou seja:
– Faz algum sentido que podendo (finalmente!) PCP e ou BE fazerem parte de um governo, que não aceitem ir para lá exactamente por questões de interesse político – a sua própria sobrevivência -, e que vá governar um PS (que perdeu as eleições) com acordos parlamentares que mais não serão do que coreografias?
– Será que para deitar a famigerada “direita” abaixo deve valer tudo?
P.S.;
Relembrar apenas que considero tudo isto uma aposta de Costa, uma vez que ele está convencido de que Cavaco não irá aceitar a sua proposta.
Ou seja, relembrar que esta intenção de criar um governo de esquerda tem tanto de genuína quanto a vontade de Passos ter Portas ao seu lado. Mas é que estes, pelo menos e por pior que sejam, assumem a responsabilidade de fazer governo.
Efectivamente, cada um tem o seu spin nesta teoria de tudo.
Algumas partículas recusam ser detectáveis neste sarcófago.
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Lamento vir contrariar a ideia (brilhante, de resto) de rotativismo sugerida no post.
Mas já sei (por uma fonte segura, e não, não é a de Buliqueime) qual vai ser a decisão de Cavaco para a formação do governo: vai ser chefiado por AC e formado com base em todos os partidos representados na AR, com excepção do PAN (sempre é preciso alguém na oposição, a quem se possa chamar e que possa chamar “cavalgadura!”).
O raciocínio que o PR seguiu é tão linear como uma seta e irrefutável como um dogma. Senão, vejamos:
“A PAF cedeu em toda a linha ao AC; o PCP e o BE idem. Logo, todos convergiram para políticas muito próximas. O AC será assim o PM-denominador-comum”.
Governo com mais garantias de estabilidade será muito difícil de encontrar: concluiu Cavaco.
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E o Pastel? Ainda não lhe ouvi a voz. Mas achei piada ás declarações do Manel Alegre. lol.
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Também achei piada “ás”.
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Se a estabilidade para o kostenko não perder o emprego vai dar guerra nem ter que justificar o avançado? Irá.
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Paulo,
E se nem todos estiverem interessados em rodar?
E se o que está a ser cozinhado for o que sempre disse: um governo de “esquerda” formado pelo PS (que perdeu as eleições) e… o PS (que também perdeu as eleições)?
– Apenas o PS – o tal partido que muitos consideravam até há bem pouco tempo não ser esquerda!
Ou seja:
– Faz algum sentido que podendo (finalmente!) PCP e ou BE fazerem parte de um governo, que não aceitem ir para lá exactamente por questões de interesse político – a sua própria sobrevivência -, e que vá governar um PS (que perdeu as eleições) com acordos parlamentares que mais não serão do que coreografias?
– Será que para deitar a famigerada “direita” abaixo deve valer tudo?
P.S.;
Relembrar apenas que considero tudo isto uma aposta de Costa, uma vez que ele está convencido de que Cavaco não irá aceitar a sua proposta.
Ou seja, relembrar que esta intenção de criar um governo de esquerda tem tanto de genuína quanto a vontade de Passos ter Portas ao seu lado. Mas é que estes, pelo menos e por pior que sejam, assumem a responsabilidade de fazer governo.
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