São por definição aqueles que vivem à margem da Lei ou em aberto conflito com ela.
No Portugal actual a definição abrange um lote bastante razoável de governantes que, por acção ou omissão, decidiram não cumprir a Lei, apesar de repetidamente avisados do que estavam a fazer, apostando numa estratégia de facto consumado.
É uma pena, e um falhanço da Democracia, que raramente sejam responsabilizados e que, quando isso acontece, apareçam os zelotas (ou revisionistas constitucionais) do costume a reclamar, com argumentos do mais ridículo imaginável, contra uma putativa República de Juízes.
Queriam era ter as mãos livres para atropelarem tudo e todos.
Estas considerações servem para várias cores; não nos limitemos a uma fruta ou flor.
Ou os que vivem na Marginal. De Oeiras para lá, até à Q.ta da Marinha. E estão crescendo…