Em dez anos (eu até diria mais) dizimaram a rede pública de ensino, enquanto alimentaram a rede privada e as parcerias. Alguns responsáveis orgulham-se da obra que fizeram em continuidade e há alguns interessados que chamam a isso liberdade e dirão que é a concorrência. Eu diria outra coisa, mas como é de manhã, não gosto de ferir susceptibilidades, mesmo a dos facilitadores ou dos liberais encostados ao Estado.
A herança é mesmo pesada. 😦
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A liberdade de escolha destes governantes dá-lhes sempre para o mesmo lado.
Ah, se calhar nem é bem “liberdade”: vão sempre para aquele lado porque há um “vento” que os empurra.
O que sopra do lado da rapaziada que gosta de “investimentos de risco e produtivos” como os da educação (apostar em novas empresas com inovação tecnológica e valor acrescentado é bem mais complicado: o empreendedorismo não chega a tanto…).
Ou o que vem dos lados da ideologia: não é na balbúrdia da escola pública, onde se mistura tudo e toda a gente (um horror!), que podem germinar os nossos futuros e preciosos empreendedores. Era o que mais faltava!
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