Car@s encarregados de educação (eu incluído), por favor… ensinem @s voss@s ditos@s educand@s que as escola e as salas de aula são espaços públicos, de convivência social, em que se devem seguir regras muito básicas de etiqueta e cortesia. Em vez de ensinarem aos vossos ditosos rebentos que não devem aceitar ordens seja de quem for ou que “ai de quem disser/fizer alguma coisa ao meu filho” ou “filha, não te agaches a ninguém, nem àqueles merdas dos professores” e em vez de acharem que são santíssm@s, injustamente acusados do que quer que seja, pois a “culpa é das companhias que el@ lá em casa é um amor e nunca seria capaz de fazer isso”, ensinem-lhes antes que os palavrões – úteis, sim, em várias circunstâncias – não são para ser gritados a cada 10 segundos pelos pátios e corredores das escolas e que à porta das salas não se bate a murro ou pontapé. E já agora, se não for pedir muito, que da porta da sala para dentro se comportem como na sala lá de casa quando chegam visitas, pelo menos quando há o hábito de tratar as visitas com respeito, sem as ignorar com berros, empurrões às cadeiras ou atirando o que está à mão para cima das mesas.
Muit’agradecido e quando quiserem podem sempre confirmar in loco o que acima se escreve de forma algo jocosa, mas garanto que realista.
Sim, claro, eu percebo que alguns leitores poderão achar que, eventual ou realmente, eu estou a queixar-me de “coisas perfeitamente naturais para a idade” e que, em boa verdade o senhor papá e a senhora mamã acham o mais normal berrar a plenos pulmões quando falam ao telemóvel, estacionar nos lugares para deficientes, ignorar qualquer regra de condução ou achar que o arroto público é apenas um acto de respeito para com a nossa herança muçulmana e o coçaganço genital uma manifestação de admiração para com o sexo oposto.
Mas isso não quer dizer que seja assim e que todos devamos continuar a viver ao nível do neandertalis tecnologicus.
E respeito sem respeito, confesso que não.

Gostar disto:
Gosto Carregando...