Já toda a gente – incluindo a Direita que quer refundar, alegadamente por via constitucional, o regime – assume um governo do PS, dos entusiasmados ministeriáveis aos solicitadíssimos analistas das mais diversas áreas, que já fazem contas a medidas e tiram a regra e esquadro as possíveis consequências orçamentais, por entre outras futurologias erradas de que nunca resulta avaliação de desempenho.
Assim seria, com o Cavaco da vírgula institucional, o rigoroso constitucionalista literal. Mas há que recordar que ele também já foi o espalha-brasas que se aliou à Nova Esperança para acabar com o Bloco Central e o político vingativo que fez tudo por pulverizar quem tentou estragar-lhes os tabus e os planos, de Fernando Nogueira (o delfim abandonado) a Santana Lopes (o da má moeda). Ou seja, nada nos diz que não lhe bate uma pós-andropáusica insurgência constitucional.
A múmia do regime está mais inclinado para um governo de gestão – a continuação deste – do que de outra coisa.
Receio não me enganar…
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Subscrevo os dois.
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