53,8% – 55,3%

É o intervalo das médias das classificações das 4 turmas de História do 7º ano. Sendo tão diferentes em tantas coisas, não deixa de ser curiosa esta consistência de resultados. Se acrescentar que a turma de 6ºano atingiu uma média de 55,8% no teste de Português, isto é capaz de querer dizer alguma coisa, mas agora não vou elaborar sobre o assunto nem ir em busca do aperto do desvio padrão.

Numbers2

Reciprocidade

Se eu marco os testes e actividades e as realizo nas datas previstas, se raramente falto a uma aula (há pelo menos duas turmas que anseiam por 45 minutos de borla), se entrego os testes e avalio os trabalhos na aula a seguir a terem sido realizados, o mínimo que posso exigir é que o periquito não tenha borrado o trabalho de História, que o cão não o tenha comido ou que a impressora não tenha encravado exactamente no último dia do prazo, em especial quando ele foi anunciado com três semanas de antecedência e parece que a urgência apenas nasce quando aparece um não satisfaz.

A cada um as suas obrigações e, a existirem desculpas, ao menos que sejam imaginativas, porque ao fim de umas décadas já cansam as mesmas.

Reciprocidade2

 

Facebook

Há os que o diabolizam e há os que, como eu, apenas nele vêem o reflexo das criaturas que temos em volta, com ou sem redes sociais.

O problema, para além das opiniões que são livres, é a indigência dos argumentos, a arrogância da forma, o que é revelado do lado negro daquelas faces com que nos cruzamos nos trajectos diários e que escondem, talvez mais do que outros paramentos mais evidentes, o terrorista cobarde que arde dentro daquelas mentes. Porque não há que enganar, todo o terrorista de colete bombista ou verbo incendiário não passa disso.

Hyde

Friccionante!

Tanta gente nas redes sociais em busca de sírios e sai-nos um primeiro terrorista identificado como luso-descendente.

Aguardam-se as explicações habituais… não era cristão, o mais certo é a mãe ter ido para França da margem sul e ser comunista ou de qualquer outro esquerdalho.

O histerismo idiota tem por vezes amargas ironias.

ACME