À porta de uma qualquer escola secundária, sob o sol morno de uma tarde agradável, uma dúzia de jovens criaturas (de ambos os sexos ou géneros, como agora se deve dizer para não excluir eventuais terceiras e quartas vias) salta e dança no meio da estrada, toureando os carros que passam e deitando-se no chão em desafio. Há quem lhe chame a fase de formação da identidade, mas eu chamo-lhe imbecilidade. Há quem fale em pressão dos pares, mas ali apenas se tratava de irresponsável exibicionismo. Porque é de pequenino que se apascenta a grunhice. O funcionário, o adulto mais próximo e com idade para não se queixar de estar muito cansado, olhava do seu cubículo, sem nada fazer. À espera do fim do turno. E é assim que esta merda quotidiana anda, com o triunfo da apatia e do que se lixe que não me pagam para mais.
Sim, sei que pareço o ainda director do Sol nas suas diatribes civilizacionais, mas a modos que é assim mesmo.
Ó pá, deixazeleos, tadinhos. A vida de adolescente é terrível.
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Eu, quando nevava, fazia o mesmo. Depois ficávamos a ver os carros chocar em cadeia…e fugíamos!
Agora sou uma matrona responsável e educada.
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