Quando querem que sejamos a última barreira protectora, a que garante que os outros ficam em segurança, quem nos protege e aos nossos? Como professor, sou um pai com direitos diminuídos? Para que a auto-estima alheia se eleve muito justamente, devo aceitar que injustamente se baixe a dos meus? Porque eu sou crescido, a mim, pessoalmente, já tanto se me faz como se fez, mas custa que por casa já nem se encare como sacrifício o que para os outros se apresenta como grande martírio. Que se assuma que não têm o que os outros podem ter. A presença, a companhia. E depois apetece dizer coisas, cá de dentro, pois claro, em nome de quem fica em silêncio.
O Meu Quintal 
Muito bem!
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Tens 27 horas de trabalho. Gere-me isso de forma eficaz.
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O problema não está nas 27 horas…
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Como é que as mulheres que são profissionais e têm filhos, fazem? Serão os homens diferentes? Ou são mais sacrificados? Cada um sabe das opções que faz!
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Peço desculpa por meter a colher.
Essa…enfim…
Cheguei a fazer 55h…na escola.
Se o problema fosse a componente lectiva…
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E às tantas da noite ainda fazia pesquisa para contribuir para três “blogs”.
Por isso é que digo que esta pseudo classe não merece determinados colegas.
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Coitadinho…!
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“Tens 27 horas de trabalho. Gere-me isso de forma eficaz.”
Só me apetece dizer um palavrão…
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Diz. Cada um gere a sua vida como quer. Se prejudicas a tua família a opção é tua.
Eu não o faço!
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maria.c a boquinha de merd@ do “coitadinho” que não percebi, só confirma que esta classe merece é levar porrada no lombo de tanta burrice e estupidez: é só cavalgaduras.
Giro, giro é ver gentinha a criticar coordenadores de grupo, de departamento, de Directores de Turma e a Direcção, mas quando se trata de chegar à frente para assumir algum cargo ou fazer algum trabalho que é preciso para o agrupamento andar para a frente, é fugir a sete pés!
És professora de quê, diz lá?
Experimenta levar como uma colega minha com 11 turmas e vais ver o que é bom para a tosse: levou com duas semanas na escola do nascer ao pôr do sol.
Tens algum cargo?
Nem uma Direcção de Turma?
Perfis psicológicos é comigo.
Quanto aos comentários acintosos podes enrolar os mesmos e ter algum prazer na vida.
Desculpa Paulo porque o quintal é teu.
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1º Não tenho merda na boquinha: a boquinha serve para te dizer que cada um faz as opções que quer e se prejudica a família só deve levar as orelhas.
2ºNão sou gentinha: sou gente e com muita dignidade. Posso é ser um tipo de pessoas a que não estejas habituada: rápida, eficaz e eficiente.
3ºJá tive 11 turmas e uma Dt por cima. Peninha nenhuma mas também te digo que quem fez a distribuição de serviço é que merecia levar nas orelhas.
4ºEstou farta de falar de mim, da minha disciplina, da minha escola, do que lá faço. Tu é que não andas atento.
5º Já discutimos no Umbigo, não é a primeira vez. Depois fizemos as pazes. Ou seja, quem anda distraído és tu. Perfis psicológicos são com os psicólogos 😛
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2.º:”(…) rápida, eficaz e eficiente.”
O teu horário é só 27 horas?
Como diz o outro, presunção e água benta, cada qual toma a que quer.
5.º:”(…) Já discutimos no Umbigo, não é a primeira vez. Depois fizemos as pazes. Ou seja, quem anda distraído és tu”
Como se eu não soubesse . De distraído não tenho nada. É cada perfil a régua e esquadro…
Ainda recordo quando foi dito por aqui que o Nuno Crato era um senhor…
Um fatinho e gravata mais conversa de encher chouriços e ai vão elas…
Enfim…
Este fim de semana tenho um trabalho encomendado pela big boss para ontem:
Não o faço?
Devo ser muito lento e lerdo, não tive tempo durante a semana.
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“My Way”
And now, the end is near
And so I face the final curtain
My friend, I’ll say it clear
I’ll state my case, of which I’m certain
I’ve lived a life that’s full
I traveled each and every highway
And more, much more than this, I did it my way
Regrets, I’ve had a few
But then again, too few to mention
I did what I had to do and saw it through without exemption
I planned each charted course, each careful step along the byway
And more, much more than this, I did it my way
Yes, there were times, I’m sure you knew
When I bit off more than I could chew
But through it all, when there was doubt
I ate it up and spit it out
I faced it all and I stood tall and did it my way
I’ve loved, I’ve laughed and cried
I’ve had my fill, my share of losing
And now, as tears subside, I find it all so amusing
To think I did all that
And may I say, not in a shy way
Oh, no, oh, no, not me, I did it my way
For what is a man, what has he got?
If not himself, then he has naught
To say the things he truly feels and not the words of one who kneels
The record shows I took the blows and did it my way
[instrumental]
Yes, it was my way
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Se te deixas escravizar tens um problema com a big boss e com todos a quem vergas a espinha.
Esse é o my way.
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Presunção da pura e da dura, com mania à mistura.E um leve cheiro a peneiras. Não tenho paciência.
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És uma rebelde, a maior da tua rua.
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A figura de cuidador/a não existe à face da lei, portanto não tem estatuto nem contrapartidas. O que acontece é perder o emprego para acompanhar quem del@ precisa, recebendo est@ apoios, monetários e/ou outros, miseráveis por parte do Estado. Portanto, pergunta bem PG: quem cuida d@s cuidador@s?
Quanto aos outros comentários: falam de mulheres e homens que têm problemas de conciliação família/emprego, mas TÊM EMPREGO! Quando se fala de cuidador/a, refere-se àquel@ que teve de abdicar de tudo para CUIDAR de outrém e é este estatuto que tem de ser (re)conhecido o mais rapidamente possível.
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Cada vez menos há essa possibilidade…precisamente porque não há pão para a boca.
Crianças: infantários ou amas – eu tive os dois. Paguei.
Idosos: lares ou centros de dia ( a minha mãe até lhe chamava Jardim – infantil-…)
Outros: internamento em instituições.
Somos uma sociedade altamente organizada, especializada. Já não há lugar para os generalistas.
Só não tenho a certeza que isso seja bom.. 😦
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