Cá por casa há dois professores, colocados em quadro de agrupamento após quase vinte anos de deambulações (em área não muito alargada, é certo), sem recurso a requisições, destacamentos ou mobilidades, através de concurso nacional e regras claras, sem projectos ou outros méritos de objectividade variável e subjectividade apreciável. A petiza vai no seu percurso, sempre nas escolas da sua área de residência. Cada qual e cada um@ em sua escola, com vintenas de quilómetos de permeio em nome da autonomia, sem recurso a favores e por vezes à custa de umas quantas dores.
Não sei se é raro mas, ao estar quase a terminar o ano de 2015, apeteceu-me este desabafo, lá se saberá porquê, no meio deste quintal, na esperança, talvez, que nem todo o mirone parta sem nada com que pensar e contar.
Tive três quatro anos decestacamento ao abrigo dos cônjuges..e meia duzia com destacamento.normal…em concursos normais ..mas estive longe pinhal novo açores algarve…..provei de tudo
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Semos uns privilegiados. 🙂
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Agora imagina que o teu marido estava sempre fora, tinhas ma filha junto de casa e trabalhavas de manhã e à noite numa escola a vinte Km de casa. Como fazer? Para mim só houve uma solução: depender da avó. Por isso, com 12 anos de Margem Sul, casa e lugar de efetiva, arranquei para o interior e comecei novamente do zero. Já cá estou há 15 anos, já me divorciei e a filhota já fez 18 anos. Mas agora, mudei-me para perto da Escola, com novo companheiro. Cada vez melhor.
Eu sei o que é andar pela Margem Sul com uma filhota às costas…
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Igual, mas apenas 4 anos de contratado. O preço foi viver a 400 km de casa…
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