O FMI reconhece que andou a fazer experimentações com os países do sul da Europa e admite que mais valia ter feito o que lhes foi dito desde o início que deveriam fazer. Admitir o erro é uma atitude certa, mas não consegue compensar os males que fez a milhões de pessoas. Fosse isto uma disputa entre uma empresa do regime e o Estado e daria uma indemnização das boas. Assim, escreve-se um paper a dizer que para a próxima é diferente e faz de conta que está tudo bem. Não está e, já agora, seria sinal de um mínimo de dignidade que o Pedro e o Paulo também admitissem os seus profundos erros, só não se percebendo se resultado de pura ignorância se de desforra social bem consciente. O anti-PREC de 2011 a 2015 é um período negro da nossa História, com políticas sociais criminosas, que não deveria passar de forma impune. Os prequinhos são sociopatas que não podem ser deixados, de novo, perto do poder de fazer mal. Quem despreza e opta por entregar o seu próprio povo a este tipo de desmandos é tão mau quanto quem o endivida sem remorso. A vacina está dada, quero acreditar que muita gente aprendeu e que, tal como com o engenheiro, é essencial evitar que os doidos tomem conta do asilo e do que o rodeia. Assim o PS tenha entendido as duas lições. Não falo dos assis, claro, que esses só conseguem ver o seu próprio pretenso desígnio, aquele foi fácil fazer-lhe acreditar que teria.
Têm que se tirar as devidas consequências políticas desta situação.
O Pedrinho e o adjunto PP, em particular, não têm desculpa: quiseram ir para além da troika.
E foram. Sobretudo em domínios onde se nota bem a marca ideológica: as políticas sociais e das privatizações. Nas primeira cortaram a destempero (escondidos no cavalo troikiano da austeridade); as segundas prolongaram-nas a gosto (até mesmo ao fim do mandato: a TAP foi com toda a pressa e às três pancadas).
Quanto à dívida, salta cada vez mais os olhos que tem que ser reestruturada. Isto é uma necessidade e, como tal, sempre se acabará por impor. Quanto mais tempo demorar, maiores os estragos…
Os resultados eleitorais em Espanha pode ser que dêem uma ajudazinha…
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Bem me enganou o Pedrinho! Mas aprendeu…! Agora vejamos Espanha. Veremos Alianças e isso interessa no contexto da UE. O Sul tem de expressar-se, com força, no seio da Europa.
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Um texto lapidar que põe os pontos nos iis e que chama os bois pelos nomes.
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Por falar em bois…Tens novo quintal
Vejo que mesmo noutro poiso continuas cego. E cortejado por mirolhos.
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Antes um cego honesto do que um aldrabão com três olhos.
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Mínimo de dignidade da extrema direita? Yeah, right!
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Este rui pedro deve ser um dos boi—y—s com visao do banif montepio bpp bpn bes etc..adoro estes visionarios trumpianos lemon ibrotheranos..
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É um caramelo que passou uns tempos pelo Umbigo e que deve precisar de uma mota nova para ir de viagem.
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