Nunca assinei, nunca fiz qualquer intenção de assinar e acho que recusaria, por questões de princípio, mesmo que ma oferecessem com uma cereja e chantilly em cima.
Cresci a ver todo o tipo de desporto na RTP… foi assim que aprendi a gostar de râguebi, de ténis, que segui a fórmula 1 dos tempos heróicos, que pude apreciar hóquei em patins, andebol, atletismo, patinagem artística… a final da Taça de Inglaterra, de tudo um pouco.
Quase tudo isto foi sendo retirado da televisão pública para oferecer, num negócio de regime, aos Oliveiras da SporTV, com beneplácitos bancários e cumplicidades diversas, da própria PT a tutti quanti da política, daqueles que adoram camarotes e bancadas de honra, borlas diversas e não sei se fruta também, aposto que sim, mamões, de preferência.
Consta agora que, meia dúzia de canais depois, após açambarcarem quase tudo, andam com seis milhões de euros de prejuízo e um tipo interroga-se como é possível… como é que a nossa elite empreendedora que tanto conseguiu à custa de negócios em que exauriu o Estado dos seus recursos, consegue ter prejuízo numa área que, em outras paragens, é milionária?
O que ganhou o país com este tipo de negócios que, em nome da concorrência, desaguam em buracos financeiros imensos? Como é que um monopólio – a BTV apareceu há muito pouco tempo – numa área destas dá prejuízo? E quem é que o vai, mesmo que indirectamente, pagá-lo, para além de todas as mensalidades que tantos já deram para o peditório?
Passa-me completamente ao lado. Mas, por aqui, toda a gente vai ao bar, café, ver os jogos que interessa. Assim se faz negócio numas rodadas enquanto se berra em grupo. É como ver os jogos em direto. O povo gosta 😛
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será que a isabel dos santos paga ou recebe?
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