O tal exame made in Cambridge. Desde o dia em que foi anunciado que acho que, nos termos em que foi colocado, é uma espécie de aberração para cosmopolitas provincianos.
Dois pontos básicos:
Queremos avaliar o que se está a fazer na área do Inglês – depois da jigajoga do entra-sai-entra do 1º ciclo – então o IAVE que faça a prova, pois se as faz para o Secundário, também será capaz de a fazer para o Básico. Prova de aferição, final, logo no 6º, apenas no 9º, tanto se me dá. Mas que seja feita nos moldes em que o resto das provas se faz.
Se queremos ter uma prova de prestígio para competir com o ensino privado do Inglês, então que seja facultativa. Faz quem quer, paga quem quiser, nada de obrigatoriedades. É um serviço extra no ensino público, tudo bem, mas discordo frontalmente que seja feito de forma obrigatória e ainda por cima pedindo dinheiro avançado, antes da classificação, a quem queira um certificado de curta validade. O problema é que me parece que, sei lá, anda demasiada gente interessada neste modelo ou então é para épater les bougeois. Ou espantar os pategos. For english to see. Whatever. Comme ci, comme ça.