Caminho Certo

Uma boa medida, resta saber se há coragem para assumir com clareza e sem receios que, em Portugal, um concurso único está longe de ser “soviético” (por regra, quem assim o designa tem um passado assim a atirar para o estalinista ou maoísta) e que só quem está demasiado habituado ao cunhismo e às nomeações à medida d@ cliente é que acha que a transparência de um concurso público, mesmo público, está errada. Se os cursos de formação de professores não funcionam bem e as notas são muito díspares, podemos sempre dizer que esse é o resultado da autonomia (leia-se desregulação) que muitos dos actuais críticos ajudaram a implementar no sistema do ensino superior. A BCE, quando se finar, não deixará nem saudades, nem boas memórias. Excepto em certos e determinados casos que mais vale esquecer.

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2 opiniões sobre “Caminho Certo

  1. Faça-se um estudo: aos cursos que tiverem notas inflacionadas (ver médias de entrada) será atribuído um coeficiente x para reposicionamento de médias de saída. Seria mais justo apesar de polémico. Mas seria divertido ver estrebuchar algumas privadas e Eses. 😛

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