Dia: 9 de Janeiro, 2016
Um Ano
Alegados defensores de fés continuam com as mãos ensanguentadas.
Portas Empresário?
O sector das fotocopiadoras – made in china? – estará a precisar do contributo de um reconhecido utilizador?
Ou teremos um novo empreendedor neo-tropical, assim à imagem de um relvas?
(reparem que nem falei de submersíveis)
A FNEprof
Tomou posição. Parece que era preciso mais diálogo, tirando isso, está tudo praticamente de acordo e não haverá greves, mesmo se sobre a carreira docente permanece uma curiosa amnésia dos actores. Só a malta congelada é que continua com os pés frios, enquanto se aquecem os banifes.
Ideias Avulsas – 6
Agora para algo diferente… e que tal falarmos mais a sério do acesso ao Ensino Superior e do fim dos exames do 12º ano?
Polémico? Extemporâneo?
Nem por isso.
Estou habituado a ouvir queixas sobre a inadequação dos exames como forma de avaliar os alunos e ainda mais de não serem os melhores instrumentos para entrarem de forma decisiva na classificação dos candidatos ao Ensino Superior, devendo dar-se autonomia às Universidades para fazer as suas próprias provas de ingresso e seleccionarem os seus alunos.
Mesmo discordando em parte desta lógica – pois acho que a classificação do Secundário não pode ser deitada fora – estou por estes dias muito disponível para conceber formas diferentes de fazer as coisas.
Pelo que… e que tal experimentarem o exercício dessa autonomia, elaborando na Universidades provas para a selecção dos candidatos aos vários cursos, realizando-as com a devida vigilância, classificando-as e analisando os recursos em tempo útil para as matrículas em Setembro?
Julgo que acabariam assim as queixas em relação à entrada na Universidade de alunos real ou alegadamente mal preparados pelo Ensino Secundário e, de caminho, poderiam os caros colegas do Ensino Superior descobrir alguns dos encantos do trabalho daqueles que todos os anos fazem tudo o acima descrito e ainda acabam, em regra, tratados com condescendência pelos “superiores”.
Penso que esta é uma ideia a aplicar com a maior celeridade possível em prol da melhoria do nosso Ensino Superior.
Não concordais?
A Ressaca – 2
Que fique claro que – tirando reservas quanto ao cronograma – acho que o modelo de avaliação apresentado em tempo recorde por este ME tem a sua coerência, como o anterior tinha, embora com lógicas diversas.
O que a mim vai espantar é ver quem hiperbolizou o aspecto traumático de provas no 4º e 6º ano com 30% de peso na nota final a explicar a bondade de provas de aferição logo no 2º ano. A menos que não sejam para levar muito a sério, é isso?
Eu acho que até podem ser razoavelmente úteis (talvez mais no 3º ano, mas…).