Espero que muitos dos que apoiam, nem que seja por alívio em relação a anteriores ocupantes da pasta, as medidas mais recentes do actual ME estejam conscientes que elas não vêm sem uma contrapartida… fim dos exames, mas a prioridade é o sucesso e uma focalização “radical” no aluno. Ou seja, tal como nos anos 90 do século passado, a pressão para a produção de sucesso – agora que os selectivos exames foram removidos do caminho até ao 9º ano – vai ser imensa e será alegado que, como se devolveu a calma e serenidade às escolas, só os professores poderão ser os responsáveis pelo insucesso, pois uma falta de qualidade das aprendizagens nunca poderá ser atribuída aos aprendentes. Neste caso, o CNE corroborará o princípio. Se quiserem ir já tirando as senhas para o balcão das reclamações… poderão ficar menos tempo na fila.
Isso é que era bom…
Se eles não se empenharem, se não trabalharem, se os EE não se responsabilizarem pela sua parte (a educação vem de casa!) esperem lá que a culpa é minha.
Eu apenas posso prometer que investirei em estratégias variadas (já tenho a minha coleçãozinha delas…) mas sem o investimento do outro, o querer do outro, nada poderei fazer!
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Nada como usar com inteligência uma coisa que está ao nosso dispor : a Caderneta do Aluno!
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gargalhei, mas por escrito não se ouve…
E se o aluno não levar a dita cuja?
E se, levando, não trouxer os recados assinados?
Ai, ai, ai… o professor é que deve seduzir o aluno para as aprendizagens… nada de pressões que desfoquem os aprendentes.
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My dear, aqui no meu canto a coisa leva-se a sério!
(eu sei que é diferente na margem sul…azar vosso! :P)
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Diria mesmo mais: neste momento, os meus alunos, entre uma falta disciplinar e um recado para casa, preferem a falta. Recado é que nem pensar! 😛
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Eu espero para ver sem qualquer impaciência…
Para quem quiser assacar as responsabilidades ao professores qualquer pretexto serve. Os exames também o seriam: se os alunos chumbam, a culpa é de quem os (não) preparou. (Para não dizer logo que os exames constituem só por si um claro sinal de desconfiança em relação ao trabalho dos professores…).
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Nesse caso, não é válido o argumento de que estas medidas vão “libertar” os professores…
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Eu não invoquei tal argumento. Creio que já o li algures.
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Aqui na margem tem-se o dobro do trabalho para conseguir metade dos resultados… e nem nos gabamos muito disso. :p
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Em termos de resultados é a mesma coisa- há outras variáveis! Mas o envolvimento dos EE é que nem pensar…
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Nos anos 90 nunca senti grande pressão..cheguei a ter turmas onde havia seis sete chumbos…
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Sorte tua… não lias a “literatura” do IIE e já nem te lembras das declarações da Benavente…
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sei mas pelas escolas por onde passei dos açores algarve almada laranjeiro quinta do conde ai um pouco e depois vizela e s.torcato jamé
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