Sou um sonhador de vez em quando… continuo a achar que os conceitos de “autonomia” e “estabilidade” devem alguma substância concreta e não serem apenas chavões instrumentais destinados a justificar medidas conjunturais, ditadas pelo combate político, que são a sua exacta antítese.
Confiam nos professores e nas escolas? Então criem bancos de provas que possam ser aplicados, como os testes intermédios, nos diversos anos de escolaridade, de acordo com a decisão das diferentes escolas, seguindo a metodologia que cada uma acha mais adequada, mantendo provas finais para verificação do (in)sucesso das metodologias usadas. A isso eu chamo autonomia.
Querem mesmo que o sistema estabilize e seja possível avaliar no médio e longo prazo a qualidade efectiva das aprendizagens dos alunos – eu sei que isto significa coisas muito diferentes para muita gente – então abandonem agendas de facção ou medidas que raramente têm em consideração aspectos pedagógicos. Não sei se isso é o que alguns chamam “pacto educativo” porque me parece que por isso quase todos entendem a vitória das suas ideias, com poucos compromissos.
Estou cansado de refundações.
Concordo.
mas, as editoras disponibilizam atualmente muitos testes. Há bancos de testes dispersos. Seria interessante que se criasse uma base de testes global mas depois criavam-se também bancos de resultados comuns. Isso permitia aferir resultados a nível nacional o que nos permitiria afinar bitolas.
o o Sr IAVE trata do assunto. Já agora tem de servir para alguma coisa…
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