Para mim, a esta altura do campeonato, é o dia de amanhã e admiro muito quem busca a luz ao fundo do túnel que se prolonga cada vez mais.
Já não me admira que se discuta esse futuro considerando que os professores não têm voto na matéria, pois são corporativos e nada percebem da transcendentalidade dos conceitos especializados.
Já não me admiro que o objectivo fundamental é correr com os velhos (e mais caros e mais rezingões) para fora, mesmo que fiquem no activo os mais incompetentes (velhos ou novos), desde que amochem e façam o que lhe dizem, ou não façam mas passem os alunos. Já não me admiro que todos os problemas pareçam resumir-se à formação dos professores, em especial aos que ficarão desempregados durante anos e anos. Sendo que o diagnóstico apocalíptico sobre a qualidade da formação de professores é em regra feito por muito dos responsáveis por essa mesma formação. Mas o dedo acusador parte sempre em outra direcção.
Já não me admiro que o futuro da Educação esteja sempre a ser apresentado e definido por aqueles que marcaram de forma bem visível o seu passado.
Na tua aula quem manda és tu – os especialistas não põem lá os pés. Tens pela frente 20 anos e não estás só. Há que fundar um grupo de thin tank, massa cinzenta da área do terreno. Depois as pessoas aprendem a pensar (ou não) e mobilizam-se.
Há sempre ligações e oportunidades para quem é ousado e quer pensar.
Já viste que somos 100 mil. Há que fazer opinião!
GostarGostar
O futuro está é na formatação.
Formatação dos professores (sobretudo dos mais novos, os mais velhos são um bocado “ásperos”) e formatação dos alunos (formatações em paralelo) e, por tabela, formatação da sociedade e do futuro.
GostarGostar