O Cosme

O problema não é o cosme ter decidido de forma errada, ao não assinalar um penalty bem evidente quando um jogador estava sozinho de frente para o guarda-redes. O problema não é andarmos preocupados com eventuais teorias da conspiração ou corrupção. O problema é o cosme ter ido dizer a um juiz de linha para mudar uma decisão correcta. E ter feito isso, não numa decisão de décimos de segundo que só na televisão é possível esclarecer, mas de forma lenta, pausada, calma e devidamente informada. Porque isso nos revela que o cosme pode não ter agido de má-fé, com o intuito claro de prejudicar uma equipa, mas sim que é profundamente incompetente, mau árbitro, desconhecedor de regras básicas do jogo que deveria arbitrar mas que, mesmo assim, está no grupo dos árbitros de elite do nosso país e que pode continuar, semana após semana, a espalhar a sua gritante incompetência, atraiçoando a muito moribunda verdade desportiva. Como ele chegou a esta conjugação de patamares (árbitro de 1ª linha, incompetência técnica evidente) só é um mistério para quem não conhece os enigmas do octávio.

Stupid2

4 opiniões sobre “O Cosme

  1. O problema é que o Bruto de Carvalho está a conseguir – por ofender pessoalmente um fiscal de linha e atirar sobre os outros juízes a esmo – virar a classe dos árbitro contra o Sportem.
    Quem vai apitar os jogos dessa agremiação fá-lo sob uma pressão já muito acima do normal, em condições que só convidam ao erro e ao confronto.
    Quem semeia ventos…

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  2. Tentemos ver as coisa mais objectivamente. Quando ontem, a uma palavra do bandeirola, JJ é logo expulso e o adjunto lhe segue depois o mesmo caminho, não me parece que não haja aqui reflexos do outro episódio em que o BdC foi expulso e o JJ agarrou o braço do bandeirola (ocorrência esta de que não se fala…) para impedir essa expulsão, e depois – ainda por cima -, o Bruto na Assembleia Geral do clube vem dizer alto e bom som que só não deu um pontapé no traseiro do juiz de linha que o expulsou porque ele “tinha cara de quem gostaria” (o que é muito diferente de lhe chamar “malandro”).

    O BdC entrou aqui no domínio da pura ofensa pessoal e caluniosa, elevou a fasquia da animosidade em relação às arbitragens para um patamar que convida perigosamente os restantes membros da confraria do apito a responderem corporativamente ou solidariamente a uma ofensa acintosa dirigida ruidosamente, provocadoramente, a um colega. Isso, mesmo que os árbitro não o admitam, fica também marcado no seu subconsciente.

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