A mim ainda impressiona um pouco certa gente adulta se queixe da falta de capacidade ou interesse da petizada em aprender quando o exemplo dado é escasso ou ainda menos. Porque há queixas que só se devem fazer quando se tem autoridade moral para…
A mim ainda impressiona um pouco certa gente adulta se queixe da falta de capacidade ou interesse da petizada em aprender quando o exemplo dado é escasso ou ainda menos. Porque há queixas que só se devem fazer quando se tem autoridade moral para…
A maior parte dos professores da minha idade (40-50) ou mais velhos foram excelentes alunos, briosos nos seus tempos, que tiveram de lutar por uma média para ir fazer o curso a uma Universidade Pública.
Eles orgulham-se disso. Também se orgulham da sua prole, que são quase todos excelentes alunos.
(Eu que calhei a ter uma filha disléxica orgulho-me que ela esteja no 12º com uma média de 18 …em Artes)…
Os mais novos falarão por si.
Mas depois de 25-30 anos o que é feito de nós? Ainda temos paciência para aprender? Ou a idade e a desconsideração atiraram-nos para um mar de lamentos e resmunguices amarguradas que levam todos à frente?
A pensar!
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Mas quer-me parecer que essa “contradição” não resolve o essencial da questão: se aprender não deverá ser sinónimo de brincadeira ou de facilidade, não se segue daí que tenha que estar quase sempre associado ao sacrifício, ou que só tenha valor se implicar cansaço. A cultura mais tradicional da escola fabril – impregnada também de valores judaico-cristãos ligados ao pecado e ao sacrifício – é que instila tal concepção.
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Não falei em sacrifícios… ou estás a falar para cima?
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Hum…não me parece. Acho que é uma resmunguice…que resulta de estar a pensar no caso! 🙂
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Eu já tenho cursos que cheguem.
Precisava mesmo é do Euromilhões para comprar livros à vontade…
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Aprender não passa necessariamente por tirar cursos. Isso até há quem faça ao domingo.
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E depois existem os cursos à Relvas e à Sócrates…
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