Mas mesmo que fosse, seria dinheiro bem empregado. Só que as contas não se fazem assim, os valores envolvidos não são aqueles, mas lá vamos nós cantando e fingindo que as coisas são mesmo assim, ou seja, que tudo isto levaria a um aumento de quase 20% no orçamento do ME. Não deixa de ser curioso que menos de 16.000 turmas adicionais (e duvido que assim fosse, porque as médias são o que são e usam-se conforme dá mais jeito) levassem à necessidade de contratar quase 28.000 professores e 570 assistentes operacionais. Nada como criar uma onda de alarme financeiro em torno de tudo isto. Pessoalmente, acho que reduzir o número máximo de alunos no 1º ciclo para 22 e a partir do 2º ciclo para 26 seria já muito bom e, assim por alto, acho que a coisa se ficaria pelos 200 milhões de euros, dos 200 milhões de euros melhor aplicados em Portugal na última década. Em prol dos alunos, que é o pretexto normalmente usado pelos políticos para justificarem tanto disparate. E desta vez seria por uma boa causa.
Público, 3 de Abril de 2016
Querem resultados e qualidade mas não querem pagar! Ora assim, não temos acordo…
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🙂
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Gostava de saber se é ao CNE, ou ao Público, que vou pedir a parte do salário que não me tem sido paga.
Segundo a notícia, o custo médio anual de um Professor Contratado é de 27 000€, ora, considerando que me pagam, quando tenho horário completo, 21 260,82€ BRUTOS ANUAIS, alguém me deve 5 739, 18€. Mesmo considerando a parte que o Estado deve descontar pelos seus trabalhadores para a SS, não seriam 409€ mensais.
Então, restam duas perguntas: Onde anda este dinheiro? Quem me vai ressarcir?
Esta gente adora inventar!!!
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