Apesar de uns quantos deslizes para a propaganda (porque a anti-propaganda também o é) em relação à ideologia nos manuais de História (quase no final do artigo), a Helena Matos tem aqui uma boa prosa sobre os manuais escolares e o seu preço completamente desajustado à realidade de muitos alunos, só se compreendendo que tudo assim seja mantido graças à injecção directa de dinheiro público, via ASE. Esta é uma das matérias em que sou um bocado pró liberal.
Pois claro, a intervenção do Estado é que vem estragar a virtuosa lei da oferta e da procura. Se não fosse o ME, as editoras até se conteriam nos seus desejos de lucro…
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O que está em causa vai para além disso. Eu acho que as escolas deveriam ter a liberdade para usar os seus próprios materiais, sem necessidade de recorrer obrigatoriamente a manuais.
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Mas é obrigatório usar manual? Já dei 12º ano sem manual. Nem eu nem os alunos, que eu já tinha avisado no ano anterior. E correu muito vbem, apesar de me ter dado mais trabalho. E a informação foi dada em reunião de departamento e ficou em acta.
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Quando existem anos com muitas turmas, a decisão é colegial e nem sempre é fácil – até por causa dos argumentos usados em muitos casos – convencer a maioria da bondade da alternativa.
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