No debate que parece andar acalorado em torno da “integração” dos alunos com NEE nas turmas ditas “regulares” ousei ir comentar no mural de rede social de um deputado da nação e do PS (não sei por que ordem, mas deveria ser esta), escrevendo que “gostaria de ver alguns escribas a “incluir” alunos com fortes problemas cognitivos ou relacionais em turmas de 30 alunos em disciplinas como Português ou Matemática que, no seu conjunto, preenchem os tais 40% da carga semanal de aulas no 2º ciclo.”
De tudo o que escrevi, o ilustre deputado (que parece uma variedade de porta-voz do seu partido para a Educação) decidiu embirrar apenas com o facto de eu ter usado o termo “escriba”, ao que repliquei que o termo não é ofensivo e que eu próprio me considero um escriba, alguém que escreve.
Fui qualificado como cínico, pois a minha definição de escriba é, no entendimento do letrado parlamentar (professor por 13 meses numa escola profissional entre 1/Jan/1995 e 31/Jan/1996 e investigador como profissão declarada no registo da AR), marcada por um “cinismo implícito”. O que talvez seja um elogio num especialista em Epistemologia.
Achei que era melhor rir do que chorar e vim-me embora do “debate”, agradecendo a atenção dispensada.
É melhor rir. Um anónimo, depois de me mandar calar umas três ou quatro vezes sem sucesso, resolveu apelidar-me de frustrada… ah ah ah… ah ah ah…
GostarGostar
Há pior. Tenho uma diretora que me chama “assertiva” quando me quer ofender por ter contestado alguma das suas decisões.
GostarGostar
https://www.publico.pt/sociedade/noticia/contestado-regresso-de-exgovernante-a-direccao-de-escola-em-coimbra-1729515
lolinho!
GostarGostar