Mas vão ter de tomar porquê? O que os obriga? Convicção nas virtudes de aferição para que daqui a três anos o governo (caso sobreviva) possa dizer que fez os alunos ser aferidos no 2º e 5º ano e no 5º e no 8º durante o seu mandato? Ou apenas porque acham que podem ficar mal no retrato em relação à hierarquia, lixando-se para os seus (ex-?) colegas?
Se a decisão do ME já foi péssima, ao dar o poder aos directores de desprezar a decisão dos Pedagógicos o que dizer de quem já vai para as reuniões com a decisão tomada e nem dá hipótese de qualquer votação ou tomada de posição autónoma dos outros membros do CP?
Há políticas que também se definem – e bastante – pelos processos como se impõem. Tal como certas lideranças.
A maior bagunça é não saber tomar decisões que respondam a cada realidade.
Desde quando não há massa critica na Escola para tomar decisões pedagógicas? Então é tudo malta acéfala que precisa que o chefe (Ministro) tome uma decisão?
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Faz todo o sentido o grande “Porquê”. Entendo o ponto de vista do PG e tomo-o como escorreito.
Contudo, comete um erro: defende a bondade intrínseca das decisões tomadas em CP. Aí, tenho reservas, muitas reservas. Vejo muitos conselheiros tomarem decisões apoiados mais no seu interesse e do seu departamento, do que em convicções bem enraizadas.
Seguem muitas vezes o caminho mais fácil e deixam a carga de trabalhos para os demais. Os conselheiros (e conselheiras – não me apetece aturar a Mariana…) replicam no seu pequeno mundo (leia-se departamento) a prática que o PG imputa a algumas lideranças…
Mas, repito, concordo com o seu ponto de vista.
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As más práticas surgem a várias escalas.
O que eu acho é que se perdeu quase por completo uma vivência democrática e esclarecida nas escolas.
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Retirava o “quase”. Perdeu-se, de todo, a vivência democrática.
Acabar com os Conselhos Executivos e impor a figura do Diretor foi um erro. Desde logo porque a tomada de decisão deixou de ser participada. E é sobejamente estudada e reconhecida a importância que a génese das decisões comporta.
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na minha escola o diretor decidiu pela realização, os miúdos é que vão ficar púrços porque o colégio privado cá do sítio não faz.
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piúrços…
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Às habilidezas do ME juntam-se as dos DE e seus dirigentes.
Daqui se pode aferir a qualidade do nosso ensino…
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Vale o que interroga na frase começada por “Ou”, pois quanto ao alcance da interrogação anterior tenho as minhas dúvidas que muit@s lá chegassem…
Quanto à questão democrática, há muito q anda desaparecida. Provavelmente, a proposta de MFLeite foi seguida à risca. Só não se sabe até quando, ou melhor, será até quando “o homem” quiser.
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Agrupamento de Escolas Amato Lusitano (Castelo Branco) NÃO realiza Provas de Aferição.
http://aeamatolusitano.edu.pt/home/index.php/2016/04/22/provas-de-afericao/
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“Boa parte dos professores” é diferente de “a maior parte dos professores”.
Por isso acho excessiva a leitura que se está a fazer, embora admita que o incómodo deste sr. director está em sentir-se dividido entre o agradar à tutela e o respeitar o parecer dos professores e a vontade da comunidade educativa.
https://escolapt.wordpress.com/2016/04/23/os-directores-decidem/
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