Há cerca de quinze dias escrevi que a FNEprof se iria satisfazer muito se no contexto actual lhe concedessem umas amesendações negociais. E não é que eu até estava coberto de razão? O que não é de espantar porque conheço – de longe – os actores desta farsa. Feita reunião ontem, qual o primeiro ponto do comunicado oficial? O seguinte:
Os novos tempos são estes. Reuniões trimestrais, replicando as do Governo com o BE e o PCP, apenas com a diferença que neste caso não acredito que exista grande coisa para “avaliar” que a FNEprof não carimbe por baixo, ou alguém espera sinceramente que a “territorialização” (=municipalização) da Educação deixe de avançar porque um referendo sindical deu um resultado esmagadoramente contra? Quanto muito – tal como a FNE em tempos de Crato – ficarão satisfeitos com o papel de consultores do processo, para “avaliar” do “processo”. Dizem que não existirá transferência de competências sobre o pessoal docente, mas isso JÁ NÃO ESTAVA (basta lerem os documentos e não engravidarem pelos tímpanos) previsto nem foi colocado em prática nos casos já concretizados nos tempos do anterior senhor. Vamos ser completamente aldrabados nesta questão, assim como em outras como a da gestão escolar, que continuará na mesma, ou no das carreiras, em que descongelaremos quando entenderem que sim, dizendo-se que é em 2017, o que eu acho que não é verdade e que a FNEprof bem o sabe. E o resto é treta, poeira nos olhos da malta que nada ganha com estas “rondas negociais” para enganar os fiéis, os pategos e os operacionais profissionais.
Mandem vir as pizzas, que os professores já estão demasiado chamuscados neste churrasco, mesmo se vão ser comidos na mesma, até ao tutano e de volta.
Ah!, o espírito de diálogo é tão bonito…
Assim, é como se o MN estivesse sentado no ME… 🙂
Estamos safos!
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Até metem nojo!
2017?
Deve ser deve!
Lá para 2040!
É só teatro de merd@!
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Sobre esta questão não quero mesmo comentar,só pedia um esclarecimento: o facto de escrever FNEprof em vez de FENprof é lapso ou ironia? Em qualquer dos casos, a hibridização faz todo o sentido 🙂
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