Há que ache que eu estou demasiado preocupado com a questão da municipalização da Educação. Há agora um “grande arco” da governação que – com pretextos diversos e tonalidades aparentemente distintas em torno da “descentralização” – vai aparecer a defender a coisa. Eu mantenho a minha opinião e a recente posição da C. M. Famalicão – uma das primeiras a querer a transferência de competências no contextto do programa Aproximar Educação – deixa-me bastante elucidado quanto à forma como a rede escolar será gerida por alguns líderes locais, que devem muito (gratidão simbólica, é claro) a quem ajudou a elevá-los ao cadeirão. No momento da verdade, há eleitores de primeira (os que suportam) e de segunda (os que votam).