Imaginemos que uma escola tem um problema grave para resolver e trata de o fazer de modo rápido, em menos de uma semana, com todos os trâmites processuais cumpridos, incluindo uma decisão final com a anuência de todos os interessados. Agora imaginemos que, porque essa decisão precisa de validação superior (a tal autonomia das escolas e confiança nos professores a funcionar), os serviços competentes do ME demoram mês e meio a fazer o que lhes… compete, inviabilizando em boa parte a eficácia da medida original.
Foi assim que ficámos com a implosão do ME, nem sendo bom falar da estratégia do deixa estar na gaveta sem resposta que eles acabam por se cansar, esquecer ou achar que já não vale a pena praticada com recursos hierárquicos que ao fim de um ano, ano e meio permanecem sem resposta, nem sequer de arquivamento. Hesito na proporção a atribuir à incompetência ou má fé, acreditando que em algumas situações se possa tratar de cansaço.
Isto anda vergonhoso, só que muita gente já aderiu mesmo à estratégia do que se lixe, isto é mesmo uma palhaçada pegada. E nada irá mudar para melhor nos próximos tempos nestas matérias. A reversão é uma ilusão, tirando o exame da 4ª classe.