Diário de um Professor Conservador, Segregacionista, Racista e Entediante – Dia 3

“Ó stôr, não há nada mais importante para nos ensinar?”

Lá está, o tédio, o olhar crítico do aluno quando acha que o professor anda para ali a ensinar coisas pouco relevantes, chatas, sem interesse para a sua vida.

Estava eu a tentar abordar um dos últimos conteúdos de Português relativo aos géneros de texto narrativo, neste caso o conto policial, que escolhera para – pensava eu – aligeirar o ambiente antes de regressar pela última vez à gramática, me atirar ao predicativo do sujeito e reforçar o modificador do grupo verbal mais o agente da passiva. Ora toma, que é para não pensar que os xerloques e os puárôs são menos entediantes ou que os alunos não sabem ordenar as suas prioridades.

Nem quero ver quando chegar à minha preferida (depois da bd) ficção científica.

Tongue

2 opiniões sobre “Diário de um Professor Conservador, Segregacionista, Racista e Entediante – Dia 3

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