Dia: 12 de Maio, 2016
Liberdade?
A propósito da polémica dos contratos de associação que nem sequer foram ainda alterados tem-se falado muito de ataque à “liberdade” – de escolha, de ensinar e aprender, etc, etc – mas quase nunca do ataque a essa liberdade quando se praticam relações laborais de total dominação e um ensino que limita em alguns casos, por via da Verdade única, alguma liberdade de ensinar.
Romantismo É…
O computador. JS [José Sócrates] ofereceu-mo pelo meu aniversário. Encomendei-o no site da Apple, daí a necessidade dos elementos do cartão de crédito […] pedi a JS o número do cartão de crédito para fazer uma compra online e portanto completamente exposta.
f. na Visão, 12 de Maio de 2016
Quem nunca quis viver um amorrrrrre assim?
(já agora… se há coisa pouco exposta – como se percebe pela fortíssima guerra com o FBI em torno do acesso a dados de clientes – é a Apple)
Mata-Frades
No século XIX, Joaquim António de Aguiar ficou assim conhecido por extinguir as ordens religiosas e nacionalizar os seus bens. Há cerca de um século a designação seria aplicada a Afonso Costa porque, entre outras malandrices, era acusado de querer que os padres fossem uma espécie de funcionários do Estado ao pretender que eles recebessem uma pensão pública. Agora, dividem-se as acusações de jacobinismo e mata-fradismo a todos aqueles que acham que o Estado não deve financiar estabelecimentos de ensino privados (confessionais ou não) que dupliquem a oferta pública.
Não deixa de ser curioso como, em matérias ligadas à Igreja Católica, as polémicas mais azedas se desenvolvam em torno de bens materiais. E que sejam alimentadas por gente que sabe mais de História do que demonstra em tempos de irracionalidade argumentativa.
Paradoxal?
Afinal…
… facultativo foi mesmo facultativo quanto à realização das provas de aferição (a avaliação boa). O que levanta algumas questões acerca da postura do director do JNE na reunião de Lisboa. Mas que, de qualquer maneira, me deixa feliz por estar enganado nos meus receios.