Há matérias em que sou muito crítico deste governo em matéria de Educação, mas não nesta e espero, sinceramente, que de uma vez seja cortada a mama (estou a usar a terminologia do galamba sr) aos maionesescalvês e controladas as apetências materiais de certas organizações ditas espirituais. Se há um pouco de má-vontade minha em relação a um lobby que apoiou as medidas de ajustamento (leia-se redução do número de escolas, despedimento e empurrão para a aposentação de muitos professores das escolas públicas) do anterior governo e a cedência em final de mandato aos interesses privados subsidiodependentes? Claro que sim e assumo-o em público porque não sou de escrever uma coisa aqui e outra em privado como alguns acham normal fazer-se quando pensam que se estão a ver ao espelho e não notam as diferenças. Respeito muito o sector privado na área da Educação, ao qual recorri quando a minha petiza não teve oferta pública de pré-escolar. Só espero que, depois, não surja um amanho qualquer, com benção presidencial, em sistema de tiro-te 10 mas dou-te 20.
Não sei do que se queixam os chupistas e mamões, o corte ainda deveria ter sido maior.
O corte foi de 57% quando poderia ter sido 73%:
“(…) Ainda assim o número de turmas que não vai abrir fica abaixo das redundâncias detetadas pelo Ministério. Segundo a secretária de Estado adjunta, citada pela TVI24, o estudo que o Ministério pediu apontou para 73% de redundâncias em turmas de início de ciclo. A explicar esta diferença estará a conclusão a que o Ministério chegou após as reuniões com os diretores das escolas públicas, onde procurou perceber se as escolas tinham condições para receber realmente os alunos.(…)
Ler mais:http://observador.pt/2016/05/17/ministerio-vai-cortar-57-das-turmas-contrato-associacao/
“Só espero que, depois, não surja um amanho qualquer, com benção presidencial, em sistema de tiro-te 10 mas dou-te 20.”
Pois o problema é mesmo esse porque o Marcelo não interessa nem ao menino Jesus, não vale um cavaco (apanharam?)…
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Sublinho a coerência da tua posição. Divergimos nalguns aspectos na apreciação da actual política educativa – mormente quanto à questão da avaliação e exames -, mas quem julga estas coisas pela própria cabeça e sem preconceitos político-ideológicos acaba por convergir nas matérias essenciais.
O post sobre MLR é outro em que isso acontece, uma vez que, tal como aqui, se focalizam assuntos estruturantes de uma política educativa que, de MLR até agora, têm uma mesma matriz político-ideológica, apenas discordando em aspectos pontuais ou secundários.
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