Depois de assistir à parte final da audição de Sérgio Figueiredo na Comissão Parlamentar sobre o Banif, em especial as respostas ao deputado Miguel Tiago, em que ouvi dizer que as regras de protecção das fontes se aplicavam aos jornalistas que anonimamente divulgaram a notícia da resolução do banco com algumas substanciais imprecisões e que não é prática nas notícias de “última hora” referir que se estão a corrigir dados antes errados, não me espanta que a Sábado assobie para o lado depois deste esclarecimento. O mais que fez foi passar a qualificar como “burla” o que antes referia ser “crime”. Parecendo que não, muita coisa anda ligada porque há demasiada gente com demasiado poder mediático nas mãos que tem de obedecer a quem manda vai mandando nisto quase tudo, agora que o outro já não pode pagar publicidades e avenças a quem, pelos vistos, nunca viremos a saber. E há quem muito clame pela necessidade de ética e deontologia nos outros, mas depois se esqueça em causa própria.
Ética da sargeta..show me the money…
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