O PSD sempre a admirou e ela desenvolveu quase sempre e no essencial políticas de centro-direita, só se preocupando em amesquinhar as escolas públicas e os professores que nela trabalhavam. Foi ela que acelerou a proletarização docente e que tentou tudo para que a opinião pública a poiasse nessa sua luta. Há muito que digo que o governo PSD-CDS e o ministro Nuno Crato se limitaram a prolongar o trabalho de MLR. Claro que já assisti a muitos revisionismos na vida, portanto não me espanta algum branqueamento que lhe tem sido feito de forma acelerada à esquerda, mesmo em ambientes sindicais desmemoriados ou, pior, com escasso respeito para com o que se passou entre 2005 e 2009.
Bruxa !!!!!
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Sejamos prudentes e não desmemoriados. A “senhora” não esteve só nesses tempos, pertenceu a um governinho com um elenco em que alguns rostos se assemelham estranhamente aos que entrevemos no momento presente.
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A começar por aquele que terá sido um dos padrinhos do “entendimento”.
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Nem mais. MLR é que abriu a porta às políticas neoliberais – como de modo geral o fez o governo de que fazia parte – no sector da Educação. Para vestir as pele de “reformadora” – capa ideológica do socretinismo no seu primeiro governo, que concitou tantas simpatias também à direita -, atacou a corporação que tinha à mão, os docentes, e respectivos sindicatos, passando aliás a ideia de que estes comandavam completamente aquela, para assim melhor poder manobrar – “estava a pôr na ordem os interesses corporativos que flagelavam a Educação”. Esta ideia – de que são os sindicatos os professores e os seus sindicatos mandantes a maior ameaça ao bom funcionamento do sistema educativo – o aparelho ideológico e de spin da direita nunca mais a largou…
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