Em relação ao problema do desemprego docente por causa da não renovação de alguns contratos de associação, há quem se declare preocupado. Vamos esquecer que houve quem mandasse emigrar para Angola (por exemplo, embora agora neguem, mesmo havendo registo claro acerca do que se foi dito) os professores da rede pública. Não devemos desejar o mesmo mal aos outros que nos desejaram a nós. Comparemos apenas a evolução do emprego docente nos últimos 20 anos entres os sectores público e privado (a Pordata ainda não distingue as PPP em categoria autónoma, mas eu acho que ainda encontro os dados algures), com destaque para a última década.
Onde estava toda esta gente quando as escolas públicas perderam quase 30.000 professores no 2º e 3º ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário (os ciclos que estão actualmente em causa), o que equivaleu a um quarto de todo o seu corpo docente, enquanto no sector privado essa redução não chegou a 10%? Acrescendo que aqueles (apesar da sucessão de artimanhas no processo de contratação) foram escolhidos em concurso público e os outros não (?) se sabe muito bem como?
Onde esteve tanta preocupação? Eu já vou em busca do que foi então dito sobre isto.
Exista memória. Exista (um mínimo de) decoro.
Preocupação ideologizada…
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