Mas de longe. Aos vendedores de assinaturas da operadora de televisão/telefone e net que parece ter marcado a minha zona como terreno de caça, após muitos anos de completo domínio exclusivo da concorrência. Ontem, foi em forma de par que apareceram à hora de jantar, claro, e vieram anunciar a Verdade. Até agora, tinha sido sempre em forma singular, quase todas as semanas, deixando papelinho (infelizmente não A Sentinela) ou aceitando a minha curta recusa, com a devida explicação (vou poupar-vos…). Mas ontem inovaram e não estavam dispostos a deslargar, com aquele ar de malta de vinte e poucos que acha que o kota não percebe pevas de velocidades e larguras de banda e fibras e canais e boxes e só pode recusar a oferta por ser muito estúpido. Não andasse ela meio aparvalhada com o calor súbito e tinha-lhes lançado a minha gata que já estava a miar desesperada para eu fechar a porta. Mas o que realmente mais irritou foi que mesmo depois de eu lhes mostrar a propaganda deixada por colegas em visitas recentes, os tipos não queriam descolar, dizendo-me algo como “se nos abriu a porta,. agora tem de nos ouvir”, ignorando que tinham tocado, batido à porta e anunciado de viva voz até que eu a abrisse e tentasse que me deixassem em paz. Perante a delicadeza da abordagem, expliquei-lhes que a porta era minha (como o comando) e que a fechava quando bem entendia. E assim foi e lá foram os rais´parta dos tipos pela escada abaixo a mandar vir. Da próxima vez, vou ver se tenho tempo para ferver algum azeite.