Ainda os Contratos

Antes de mais… atenção, malta do Bloco… não vale a pena gastarem dinheiro em cartazes a defender o fim do apoio a algumas PPP na Educação em zonas como a minha onde não há nada disso, onde só há público e privado puros e duros. Guardem lá o dinheiro para coisas mais importantes, porque o assunto é pacífico por estas bandas, não precisam de doutrinar seja quem for.

Adiante.

O ME começa, com sinceridade e hipocrisia, a afirmar que “que “continua, naturalmente, disponível para discutir, de entre aquelas que se encontram previstas na Lei, outras formas de financiamento e parcerias com os estabelecimentos de ensino privado”. Não sei bem o que isto quer dizer a esta altura do campeonato que se dizia já estar encerrado. Sempre é aquilo do pré-escolar ou é qualquer coisa para ver se afastam os amarelos das ruas? Olhem que vem aí o Verão… é tempo de férias e há gente que tem o resort marcado há muito, não vai estar com vontade de manifs.

Entretanto, há quem se meta em assuntos que deveria deixar em outras mãos. Seja a Fenprof a tentar influenciar Marcelo (sorriso…), seja o presidente do CNE a insistir em fazer política de oposição ao Governo (eu sou daqueles que acha que certos cargos implicam algum recato opinativo e não falo apenas dos relacionas com a Presidência), por muito que possa dizer-se que tudo isto é natural. São duas faces de uma moeda que não deveria contar para este peditório.

Mas isto sou eu a falar, que tenho a mania de ter opiniões sobre tudo, quase todos e mais alguma coisa.

Tudo bem, já estou habituado a ser chamado um pouco de tudo o que possa parecer mais ofensivo do que um cartaz da jota laranja, de anti-comunista/sindicalista primário a esquerdista ou cripto-comunista/estalinista impenitente, portanto…

Já agora… aquela notícia do CManhã sobre os eventuais arguidos do caso da investigação a um certo grupo empresarial na área da Educação foi fumo de fogo que vai arder ou já atiraram com os extintores todos em força para cima da coisa?

batmannthink

Da Pedagogia Sub-Tropical

Este ano até tivemos muita sorte. O Estio a valer tem chegado com vergonha, aos solavancos. Porque dar aulas com temperaturas na casa dos 35º graus sem climatização made in PEscolar, com a janela aberta e o estore (quando há estore) em baixo só com os furinhos é para gente muito à frente. Não é qualquer ou sampaio que lá vai por muito que diga e escreva. E não há gaming que aguente a boa e velha transpiração em bica.

E, às vezes, estes pequenos detalhes climáticos têm mais a ver com o (in)sucesso das pedagogias do que parece. A menos que nos lixemos para as formalidades e o pessoal se vá deitar à sombra a observar o movimento da esfera celeste, enquanto introspecta a reflexão.

transpira