É a média que resulta da análise da evolução das alterações legislativas em relação à avaliação das escolas e alunos do Ensino Básico nos últimos 25 anos. Se existe continuidade em algumas mudanças, outras são de molde a tornar impossível estudar-se de forma séria a evolução do desempenho do sistema a partir dos indicadores internos. São raros os ministros que sacrificam o seu ego ao interesse em manter uma orientação que permita aproveitar o que vem de trás, melhorando-o, preferindo introduzir mudanças que, em muitos casos, só servem para marcar a agenda política do seu mandato.
Estabilidade?
E o mais giro é que aparecem antigos governantes a dizer coisas tão certas que nunca fizeram. A minha teoria é que não é totalmente inconsciente ou involuntário o esforço por destruir qualquer hipótese de estabelecer tendências de médio-longo prazo que nos permitam alcançar conclusões que ultrapassem os bitaites de falso senso comum ou a repetição de chavões que, por não ser possível comprová-los ou infirmá-los de forma empírica sólida, permanecem como pseudo-verdadades para a Escola do século XXI baseadas em case studies feitos à medida das conveniências.