Não há almoços grátis. Nem jantares, nem lanches, nem ceias, nem pequenos-almoços, nem merendas.
A ideia de colocar impostos adicionais em “bebidas açucaradas” faz-me lembrar a dos sacos de plástico. O pretexto é um, mas a finalidade é obter mais dinheirinho ao pessoal. Se querem disciplinar a circulação de bebidas com alto teor de açúcar que tal taxarem os lucros dessas empresas conforme a proporção da oferta de bebidas desse tipo em vez de colocarem mais impostos aos consumidores finais?
E o que dizer do total emaranhado em que querem transformar o iva da restauração, por incapacidade de manterem claramente uma promessa eleitoral? O frango no prato tem um iva, mas se for em embalagem para casa tem outro? Uma garrafa de vinho tem um iva se for comprado em supermercado e outro se for consumido em restaurante? Passamos a ter menus arrumados por taxas de iva conforme os ingredientes?
Se querem ser “justos” que tal taxarem lagosta e caviar a 40% e carapau e frango a 6%?
O mais certo é muito ser mudado e tudo isto ser barro atirado à parede para ver as reacções, mas é triste, muito triste, quando se quer sacrificar o consumo de quem já consome bem abaixo da média.

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