O Fisco à Mesa

Não há almoços grátis. Nem jantares, nem lanches, nem ceias, nem pequenos-almoços, nem merendas.

A ideia de colocar impostos adicionais em “bebidas açucaradas” faz-me lembrar a dos sacos de plástico. O pretexto é um, mas a finalidade é obter mais dinheirinho ao pessoal. Se querem disciplinar a circulação de bebidas com alto teor de açúcar que tal taxarem os lucros dessas empresas conforme a proporção da oferta de bebidas desse tipo em vez de colocarem mais impostos aos consumidores finais?

E o que dizer do total emaranhado em que querem transformar o iva da restauração, por incapacidade de manterem claramente uma promessa eleitoral? O frango no prato tem um iva, mas se for em embalagem para casa tem outro? Uma garrafa de vinho tem um iva se for comprado em supermercado e outro se for consumido em restaurante? Passamos a ter menus arrumados por taxas de iva conforme os ingredientes?

Se querem ser “justos” que tal taxarem lagosta e caviar a 40% e carapau e frango a 6%?

O mais certo é muito ser mudado e tudo isto ser barro atirado à parede para ver as reacções, mas é triste, muito triste, quando se quer sacrificar o consumo de quem já consome bem abaixo da média.

ThinMint

4 opiniões sobre “O Fisco à Mesa

  1. Para não falar da dita alimentação dita saudável/insana? Que puta de autoridade tem estes gajos para rotularem “isto é bom aquilo não presta”, faz-me lembrar as campanhas do óleo Fula versus azeite ou pescada versus sardinha com que fomos levados e lavados há 30 anos atrás. Por aqui se vê que mesmo com a Inquisção abolida há 200 anos ela deixou muitos apaniguados intolerantes.

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  2. Patilhem e ajudem a divulgar:
    ” Eu fulana de tal, sou divorciada e tenho uma filha em Guarda Conjunta, que já fez 18 anos mas continua a estudar. A AT impede-me que a declare em guarda conjunta (após os 18 anos) e/ou que ambos os progenitores a declarem como dependente. Um destes ficará prejudicado nos seus direitos fiscais.
    Se isto também te acontece ou conheces alguém nessa situação reclama e expõe o caso no Provedor de Justiça. Quantas mais Reclamações houver mais hipóteses há de vencer a AT nesta injustiça.”

    (repito porque isto é muito importante para muita gente…)

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