É a que aí temos de novo, ou que querem que tenhamos, ou que dizem que querem(os), cerca de 25 anos depois da criação da Área-Escola e da teorização contra o ensino “disciplinar” porque estanque e desarticulado. Tem coisas interessantes ao nível das ideias e das práticas mas, infelizmente, tem tendência para se traduzir em formulações barrocas, palavrosas e desnecessariamente complicadas e em legislação remendada a querer fazer bonito mas sem investir devidamente. Há pessoas que aderem a este tipo de modas de forma oportunista e outras que levam o assunto a sério e de forma estruturada. O que me desgosta é que estas últimas não tentem comunicar connosco de forma facilmente compreensível e prefiram a exibição de uma erudição conceptual e linguística que desanima qualquer um. Os excertos abaixo são se uma obra recente (2014) sobre o tema, da autoria de alguém que não conheço mas que me parece levar tudo isto a sério, tão a sério que por enquanto não a irei nomear para não parecer que isto é uma forma de gozo pessoal, quando é apenas a demonstração de como algo simples e até bem intencionado se pode tornar num labirinto.
Sic transdisciplinaritatis gloria mundi… 🙂
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bom, eu li tudo e compreendi. o problema é que o conceito é fugidio, difícil de definir, difícil de concretizar. Gosto quando as pessoas pesam no que fazem e tentam organizar as suas ideias através da escrita. Pelo menos para a pessoa é bom.
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A questão não é a não compreensão… é que tudo se poderia dizer em três frases.
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iap. até em 3 palavras. mas não é a mesma coisa. quando queremos clarificar temos de usar mais palavras. parece-me um comprimento adequado para cada definição.
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Not really. Não estamos numa aula do ramo de formação educacional, nem é um manual da coisa.
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bom, eu acho razoável. repara eu só estou a analisar a coisa em si. não sei o contexto.
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Como não sou de exageros diria que é um verdadeiro regresso à escola do séc. XX… não direi como os outros a escola do séc. XIX que deveria ter latrinas, iluminação a lamparina de óleo de baleia, telecomunicações por sinais de fumo e material interactivo baseado na ardósia…
Só “pintelhices” … aos 52 anos, já não se aguenta mais do mesmo!
O sector da educação não tem hipótese: alimenta muitos egos, interesses crescentes, demasiadas inutilidades…
É estrutural a falta de objectividade, de pragmatismo, de memória e de capacidade de avaliar implicações … como é estrutural a necessidade de alimentar uma máquina de organismos/ entidades/ direcções intermédias e superiores que precisam justificar a sua existência…
Se, em tudo o resto, este país nunca sai da mediocridade, porque haveria de ser diferente na educação?
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