32 opiniões sobre “Schäuble

  1. As “pintinhas” estão em cima do “a” e não do “u” . Quanto a insultar ou “matar o mensageiro de más notícias “, é sabido que não contam comigo. Sei que nem cá devia vir nem ele precisa de defesa. Mas acho perigosa a onda germanofóbica e isto , enquanto os comentários estiverem livres, sinto minha obrigação de cidadania , contrariar onde quer que veja discurso fácil e populista contra a Alemanha tendo apenas como sustentação um passado (de há 70 anos ou mais) que já não é, quero dizer, um passado que é isso mesmo : passado. Sei que não vale a pena citar nada que tenha aparecido no “observador”, mas mesmo assim deixo o link , ao menos leiam e contra argumentem. O insulto leva-nos onde ? Ao sítio para onde o querem mandar…
    http://observador.pt/opiniao/segundo-resgate-schauble-ate-foi-moderado
    Mais uma coisa: Como é possível fazer omeletes sem ovos ou ovos sem galinhas?
    Agora podem-me insultar a mim, a ver se eu respondo.

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    1. O trema já está no sítio certo.

      Quanto ao resto, não penso que seja germanofobia, mas apenas desagrado com a forma como uma pessoa se acha dono da virtude financeira, no país que desenvolveu a maior fraude industrial, até ao momento, deste século.

      O Observador tem coisas boas (algum trabalho jornalístico) e outras redundantemente más (muitas das colunas de opinião, a lembre “o diário” mas de sinal contrário).

      Uma última referência… todo o sistema financeiro internacional se baseia num conjunto de ficções aceites como estratégia regulatória comum. A quantidade de “dinheiro” ou “riqueza” na sua formulação “monetária” não tem qualquer base material “real”. É uma convenção e apenas isso. O que entendemos por “riqueza” é uma convenção social que se desenvolveu nos últimos 150 anos, mas podemos ser querer acreditar que é algo absoluto e imanente. Não é.

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      1. Colega Guinote: Pois é ,o trema está no sítio certo no título,e não me referia ao título, fui eu que não percebi a piada do comentador Magalhães, piada que , por sinal e a meu ver, considerando todas as hipóteses de trocadilho, não tem grande graça.
        Quanto à riqueza das nações , estive na minha juventude, pelo ISEG de Lisboa (Quelhas) tirando uma licenciatura e estudando umas coisitas mas afinal, já vi que toda a gente entende do assunto mais do que eu. Deveria ter ido para Belas Artes, ou seja, continuar o que iniciei, pois passei por lá, mas achei melhor ir produzir “riqueza” estudando Economia… Acabei a dar aulas de Economia… deve ter sido porque não entendo nada de economia real… No entanto, sempre achei que a indústria é a base da riqueza no mundo actual, não descurando uma agricultura sólida . Uma economia baseada só em serviços não é sustentável , a não ser que se especialize na restauração e no catering, e na organização de eventos para o mundo inteiro e importe tudo dos outros que têm agricultura e indústria. Já estivemos mais longe de sermos uma economia assim. O crescimento estará então sempre dependente do interesse dos outros em visitar o nosso país. Em circuito fechado nunca funcionará. Mas somos uma economia aberta.
        Quanto à política monetária , o melhor que tenho a fazer é receber lições dos tais especialistas… Um mestrado em Economia também é pouca coisa . No entanto, tive a felicidade de, na parte curricular do curso de mestrado, ter como Professor alguém que se chama Júlio Marques Mota, a pessoa de esquerda que mais respeito até ao momento. Aprendi com ele mais do que durante todo o curso. Este Professor leccionava então ( hoje está jubilado) uma cadeira chamada Macroeconomia da Economia Aberta na FEUC. Nessa disciplina tive a oportunidade de aprofundar a dedução gráfica e analítica da IS/LM/BP. Aconselho a todos, direita e esquerda, sobretudo a esquerda ( para fundamentarem devidamente as suas opiniões) a leitura de artigos deste Professor, o que não dispensa o domínio da matéria referida. Deu-me a nota máxima, mas como digo , só tenho que me reduzir à minha insignificância de “professorzeca” , ainda por cima aposentada e aprender com os especialistas que por aí se multiplicam a escrever artigos sobre economia. Não subscrevo o conteúdo político dos artigos desse Professor, mas leio-os com toda a atenção pois sei que se há pessoa que tem fundamento teórico que sustente as suas opiniões quanto à situação actual na UE e no mundo , é ele.
        Quanto à Alemanha, seria bom também perceber por que razão há, nesse país, uma espécie de fobia em relação à inflação, por um lado e por outro, aprofundar o conhecimento das razões do sucesso da economia alemã, começando por analisar o seu tecido industrial. A Alemanha não se reduz à VW. Nem por sombras. Sabe o que acho? A germanofobia resulta em grande parte,do sentimento mais negativo que existe à face da terra, na minha opinião, que é a inveja. Não me estou a referir a si em particular, mas ao estado de espírito de muitos portugueses que não perdem uma oportunidade de desancar na Alemanha, seja em artigos seja nas antenas abertas das rádios e dos canais de televisão.

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  2. fui ver: acho que a palavra “germanofóbico” não existe mas é usada por muitos , não só por mim no comentário anterior. “Germanófobo ” será mais correcto.Fica a correcção ou correção, isso fica ao critério de cada um.

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    1. mcgs,

      …” estive na minha juventude, pelo ISEG de Lisboa (Quelhas) tirando uma licenciatura e estudando umas coisitas “…

      … ” Deveria ter ido para Belas Artes, ou seja, continuar o que iniciei, pois passei por lá “…

      Coitado / Pobre do Enc. de Educação !!!!
      Encarregado de Educação sofre …

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  3. Tentei responder e publiquei o comentário, mas nada apareceu. Posso resumir , era longa a resposta. A questão do trema era destinada ao comentador Magalhães, mas vi agora que deve ser trocadilho , por sinal sem piada nenhuma, a meu ver. Quanto ao resto da minha prosa, teci considerações que versavam sobre a minha ignorância sobre a “riqueza das nações” e a completa inutilidade de ter tirado uma licenciatura no ISEG (Quelhas) e depois um mestrado na FEUC, sempre sobre Economia. Raios , tenho mesmo é que aprender com os “especialistas” que por aí se multiplicam e escrevem com toda a segurança de quem sabe sobre o que aprenderam não sei onde. Aconselhei , sobretudo às pessoas de esquerda, a leitura dos artigos do Professor Júlio Marques Mota (hoje jubilado), com quem aprendi muito durante o mestrado, na disciplina “Macroeconomia da Economia Aberta”, na FEUC . Não subscrevo as conclusões políticas desse Professor que é a pessoa de esquerda que mais respeito ao momento, por saber que tem fundamento teórico profundo sobre o que escreve, mas não apenas por isso. Deu-me nota máxima. Mas, como digo, o melhor que tenho a fazer é aprender com as sumidades que , por todo o lado, me explicam o que é o sistema financeiro internacional.

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    1. Ora bem:

      1) O comentário ficou retido por excesso de caracteres. Já foi “libertado”.
      2) Vou ser muito franco: sem que isto tenha um conteúdo pessoal sobre quem não conheço em particular, não é por ter uma licenciatura e mestrado em Economia que uma pessoa passa a ser um bom economista. Acredito mesmo que tivemos muitos ministros e gestores públicos doutorado em imensa coisa, cá e lá fora. Esse pode ser um argumento de “autoridade” que a mim pouco faz “encolher” a opinião. Lá por isso, tive também cadeiras de História Económica e de Metodologia disso mesmo no mestrado com professores que não serão maus de todo, incluindo da actual Nova Economics e qualquer coisa.
      3) A Economia faz parte daquelas disciplinas que se pretendem exactas (ou quase) e com capacidade de previsão e prospectiva, mas que-me parecer que se presta mais à formação de políticos fracos e comentadores televisivos do mesmo calibre (até costumam ser as mesmas pessoas).
      4) Reitero que o conceito de riqueza é dependente do contexto. O basear-se na “indústria” é típico dos século XIX e XX. E depois temos de considerar de que “indústria” falamos: é igual uma indústria de bonequinhos de plástico numa vila chinesa a uma Autoeuropa? E se a indústria estiver localizada num país, mas o centro de decisão e de acumulação dos lucros for algures? As coisas são menos lineares do que uma opinião pessoal sobre o assunto. Agora parece-me difícil desmentir que o conceito de “dinheiro” é uma abstracção e que o seu aspecto funcional deriva de convenções internacionalmente aceites. Não sei se é isto que ensinam nas faculdades de Economia, mas certamente lhes ensinaram que com o fim do padrão-ouro as coisas são diferentes do que foram no século XIX e até à I Guerra Mundial.
      5) Eu tive uma das notas mais altas do meu curso em Pré-História (em História não se costumam dar 20’s), mas confesso que não gosto especialmente da coisa e tenho mesmo alergia à prática da Arqueologia (disciplina em que tive nota melhor do que gente que actualmente dirige museus da área).

      Um bom fim de semana 🙂

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  4. Pequena correcção: “a pessoa de esquerda que mais respeito até ao momento” . Acrescento que lamento mesmo não concordar com tudo o que esse Professor, agora argonauta, defende.

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  5. Insisto: estou numa de aprender com os especialistas. Aguardo as soluções que as não tenho à vista. Invoquei a autoridade da Ciência Económica, e a de um cientista que estará mais na sua área política, que defende o mesmo que tenho visto defender pelo PCP, Bloco de Esquerda e satélites, mas como verifico que não dá qualquer crédito à Ciência Económica o mesmo se aplicará aos cientistas da dita. Nesse caso foi pura perda de tempo as cadeiras que fez na faculdade nessa área. Acrescento que não me considero economista, não pertenço nem nunca pertenci à Ordem. Sou professora aposentada do antigo 7º grupo (Economia, Sociologia e outras disciplinas várias). Quanto à Arqueologia, sabe que mais, passou-me pela cabeça um palavrão começado por f… , tanto mais que este seu post estava aberto a insultos 🙂

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    1. Ainda bem que sabe a minha “área política”. Como escrevi, os economistas e/ou os licenciados/mestres em Economia acham-se muito bons nos reinos da adivinhação.
      Diga-me… sou PCP, Bloco ou “satélite”.
      Fico sempre fascinado por essas coisas…

      Quanto às cadeiras que fiz na Faculdade – sem nota máxima e por professores de diversas orientações políticas – ensinaram-me bastante sobre modelos económicos e o passado da Economia, mas nada sobre xóibles infalíveis.

      Quando aquilo chegou às regressões e se puseram com os contra-factuais, diverti-me bastante e aprendi que quando não se sabe, inventa-se e apresenta-se como “ciência económica”. Penso que o Solnado fez um trocadilho com isso… 🙂

      Em regra, nunca me ocorrem palavrões sobre as cadeiras universitárias alheias, excepto as de equivalência ou as feitas ao domingo. De todas as áreas políticas.

      Não me leve a mal… o nome desse seu professor jubilado diz-me tanto quando lhe dirá o meu de Pré-História que, por acaso, era engenheiro de minas e pessoa muito conhecida nos nossos ambientes “não científicos”.

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      1. Doutor Paulo Guinote, vejo que se irritou com a “adivinhação”, mas relembro que aqui há alguns tempos fez o mesmo comigo. Achou que sou de direita e escreveu-o num comentário no meu blogue. Ora isso irritou-me muito. Não estou alinhada com a direita, não pertenço a partido nenhum, tenho um passado de esquerda, mas devo admitir que se quiserem , sou de direita pois não gostei da geringonça, não gosto nem nunca gostarei e o meu voto terá de ir para… a direita… Portantos… sou de direita. Isso está assim ultrapassado. Não quero saber se é de esquerda, do PS, do PCP do Bloco ou dos satélites, do PSD ou do CDS , o que é facto é que defende aqui e ali nos seus posts o mesmo que aqueles partidos da dita extrema esquerda, noutros posts critica-os. Pois compreendo , aconteceu-me o mesmo com o governo de Passos. Fez muito disparate, mas sei bem que o PS não faria melhor. Quanto aos acima citados partidos, acho que não se corre o risco de serem governo, por isso estão sempre de balcão, embora agora tenham passado para a plateia, aproximaram-se perigosamente do poder e têm de alinhar … enfim, a geringonça… Esses partidos defendem a saída da UE, pelo menos enquanto estavam no balcão….
        Note-se que só na resposta ao comentador Magalhães desvendei o que penso sobre a Europa. Quanto a Wolfgang Schäuble não vou mesmo argumentar , ele que argumente. Mas palavrões não são argumentos. Ainda não argumentei nem vou argumentar em relação ao sistema financeiro internacional, não sou nenhuma autoridade nessa matéria, embora tenha estudado umas coisinhas nessa área.. Quanto à Europa, sou federalista. Não vejo outra solução quando se tem uma moeda única.
        Quanto à Arqueologia , pensei que fosse uma indirecta, que estaria a colocar-me na pré História da Ciência Económica , daí o palavrão: se entendi mal , retiro o palavrão, se entendi bem, fica lá que fica bem.

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  6. É lá !!!
    Inesperado …totalmente inesperado !
    Passar ( embora e apenas ) pela cabeça do/a mcgs um palavrão começado por f …
    Depois de tantos / longos anos de estudos de ” Ciência Económica “…
    Pobre Enc. de Educação !!!

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  7. Magalhães, só para clarificar , passei por Belas Artes já a trabalhar, por isso foi à minha custa. Comecei a trabalhar com 21 anos , com o bacharelato, a partir daí o encarregado de educação nada sofreu. Até ao fim do Bacharelato, nunca chumbei nenhum ano, por isso não me parece que o enc . de educação tenha com sofrido as minhas indecisões… Estou agradecida para sempre a meus pais pois fizeram sacrifícios para me dar um curso superior e esse facto não me foi indiferente quando decidi ir trabalhar sem acabar a licenciatura. Quanto ao mais , não lhe diz respeito. Aviso ainda que tenho outros f…s de reserva. Bem vistas as coisas, talvez nem lhe responda.

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    1. A sua história académica não é singular. Poderia aqui exibir os dilemas de quem teve de decidir se ia para a Universidade quando o FMI por cá andou e na minha rua quase ninguém recebia salário (embora trabalhassem, mesmo se apenas com a 4ª classe) após a AD e o brilhantismo de alguns economistas que ainda por aí andam (nem falo de outros figurões que então foram destruir a “indústria” nacional com a desculpa dos sindicatos tal como na Educação). Mas por uma questão de decoro, lambo as feridas em privado. 🙂

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    1. Não sabia que a Marine Le Pen gosta das pessoas que defendem Wolfgang Schäuble, não é que ele precise de defesa, mas palavrões apenas acho mal, que tal argumentos? Mas o Magalhães é que conhece a Marine, então diga-lhe que não sou grande fã dela, apenas concordo com ela quando defende que se vigie o que se diz nas mesquitas e pára aí a consonância com tal senhora. Eu sou europeísta, defendo até uma federação, que a meu ver é a única forma de haver democracia na UE. Eleições directas dos comissários e/ou do Presidente dos Estados Unidos da Europa. Um banco central, uma taxa de juro igual em todos os países, um único rating para toda a UE , ou EUE. Obviamente que, como nos EUA, os Estados não podem endividar-se sem limites, há um controlo Federal. Nos EUA não há Estados -lixo. Como vê, isto deve ser o oposto do que defende a sua amiga Le Pen. Diga-lhe isso, que dispenso os beijinhos dela.

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  8. “europas federalistas” é coisa do pensamento dos pequeninos…
    Eventualmente, a Alemanha (ou outra qualquer grande NAÇÃO) pensará, a propósito da coisa do federalismo europeu, qualquer coisa como “estados europeus da Alemanha”… e sem desprimor para a Alemanha que o que eles têm a mais nós (os nossos decisores e “elitezitas”) temos a menos… (desde logo, orgulho e ambição)

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  9. Cara doutora “mcgs07”,

    Muita conversa, muito tiro ao lado, muita pretensão a “indirectas”, muita “autoridade científica”.
    No seu caso, é de “direita” e não fiz adivinhação, acertei. No seu caso, faz mesmo adivinhação porque aponta partidos com siglas e tudo, a que nunca pertenci ou pertencerei.
    Isso não me “irrita”, há muito que estou vacinado. Apenas lamento a fraqueza da argumentação quando se entra por aí, sem se saber exactamente ao que se anda,

    Repito… quando começamos a gozar com as cadeiras que os outros fizeram na Faculdade, abre-se toda uma avenida para que outros comecem a verificar as nossas, quando e como.
    A minha Arqueologia foi uma disciplina a sério em que tive 18, nota rara naquela altura e que eu tive praticamente nas únicas disciplinas em que tinha de estudar, por não gostar muito delas. Não me referia à antiguidade de ninguém. Há coisas que só estão mesmo na cabeça das pessoas.

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    1. Já percebi que a irritei porque fui ao seu blogue dar opiniões como sempre fez livremente no meu. Como terá reparado, não repeti, mas mantive a liberdade por aqui, apesar das diatribes, birras e (des)amiganços à FBook.

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  10. Ex.mo Senhor Doutor Paulo Guinote:
    Não sou doutora, ou seja, não tenho o doutoramento. Não tenho categoria para tal.
    Não voltarei a comentar no seu blogue. Só lamento imenso ter indicado o nome do professor J.M.M, lamento mesmo. Não queria nada que estivesse , por minha culpa, no meio desta conversa. Pode ser que outros leitores procurem saber o que escreveu, no entanto foi estupidez minha mencioná-lo. Não adivinhava que o tom da conversa evoluiria desta forma, mas era previsível num post sem conteúdo aberto especificamente para publicar insultos ao ministro das Finanças de um Estado soberano democrático, membro da UE à qual pertencemos..
    Verifico que não é possível discutir com quem à partida se acha intelectualmente superior e se recusa a ler com atenção o que outros escrevem, partindo do princípio de que são estúpidos.
    Leve a taça e dê menção honrosa ao seu comentador Magalhães.
    Obviamente não responderei mais.

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    1. Fazendo uma ligeira resenha dos comentários, veremos facilmente quem começou com argumentos de autoridade e superioridade intelectual.

      De Economia li muito John Kenneth Galbraith (sim, penso que seja de Esquerda nos EUA) porque gostei muito d’A Sociedade da Abundância, que li ainda na adolescência. DEpois li, ainda em Português A Anatomia do Poder e depois fui lendo uns paperbacks em 2ª mão como The Nature of Mass Poverty.
      Quando andei pela Faculdade, para tentar perceber outras matérias, arranjei o matacão do Paul Samuelson publicado pela Gulbenkian (Macro-Economia). Não fiquei a perceber grande coisa de muita coisa, mas deu para franzir o nariz a coisas muito mais modernaças e relativizar o poder “preditivo” da Economia. Algo que também nego a outras Ciências Sociais e Humanas como a História. Ajudam-nos a compreender, mas não a prever tudo de forma determinista. Daí não gostar muito do Marx e derivados mais lineares. Li Wallerstein com gosto e mais umas coisas a que a poupo de Economia do Desenvolvimento na sua relação com a Educação.

      Se vai continuar a comentar ou não, sinceramente, já terá percebido que estou numa fase que tanto me faz, em especial quando há quem se vitimize depois de lançar a primeira pedra contra quem acha que por não ter andado no Quelhas não entende que o senhor Schäuble é tão ideológico como o Varoufakis, só que menos preocupado com a malta cá de baixo.

      Passe bem, vá pela sombra, que o sol hoje aqueceu bastante.

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