Posso escrever aqui a coisa mais inteligente do mundo sobre o assunto mais delicado da actualidade. Se correr bem, uns milhares de visitantes, com sorte acima de 10.000 num dia.
Ontem, após ver a repetição da joelhada do Payet no Ronaldo e de perceber que ele não ia continuar em campo, fiz um post muito curto a dizer o que me ia na alma perante o que se tinha passado. Até fiz muitas ressalvas em relação ao jogador que a UEFA decidiu ser o melhor do torneio, mas deixei bem claro que acho que a cacetada no joelho do Ronaldo foi propositada. Ao fim de uma hora tinha 15.000 entradas nesse post e doze horas depois vão em quase 90.000.
Para que percebamos, para além de todos os intelectualismos, o que desperta verdadeiramente, salvo honrosíssimas excepções, as paixões entre nós.
Depois do Fado ter fugido para as elites giras e bem-pensantes e de Fátima se manter no seu nicho específico, o Futebol ainda é o traço que acaba por nos unir, nem que seja a posteriori, em torno de um objectivo comum, cujo sucesso todos partilhamos a partir do esforço de alguns que ora apedrejamos, ora adulamos.
Como eu te entendo…
GostarGostar
Não fui nem serei das que tem muito que dizer sobre a bola. A mobilização para o futebol não é a mesma que faz correr, como em mais países, para os assuntos que importam. Parvoíce a de quererem fazer-me acreditar que ficaria mais feliz, orgulhosa e iria trabalhar com um sorriso glorioso. Basta ver como está a ser organizado o próximo ano lectivo e de como toda a gente está esgotada, incluíndo directores, que recebem informação a conta gotas. Je m’en fiche para a Taça.
GostarGostar