O presidente da ANMP é demasiado transparente na sua preocupação como a falta de regras relativas aos programas de combate ao insucesso escolar. A coisa merece transcrição alargada.
As medidas de combate ao abandono e insucesso escolar, que envolvem um investimento superior a cem milhões de euros, comparticipados por fundos comunitários, em cerca de 85%, já foram contratualizadas pela administração central com as comunidades intermunicipais (CIM).
Mas falta estabelecer as regras, designadamente a nível de municípios e de agrupamentos de escolas e de escolas, sublinhou Manuel Machado.
Também “subsiste a necessidade de clarificação das fontes de financiamento, para a realização destes programas”, em relação à “contrapartida nacional [cerca de 15%] e à fonte de financiamento complementar”, acrescentou.
Resumindo: querem o dinheiro comunitário e que a maioria do investimento nacional seja feito pelo poder central, à custa de verbas que depois as escolas esmolarão aos gabinetes camarários, em vez de as receberem se não lhes retirassem cada vez mais competências e autonomia.
Aproximar Educação foi o nome escolhido pelo PSD para o plano de equilíbrio das finanças locais que o PS abraçou, apenas lhe mudando as moscas com a evidente cumplicidade da generalidade dos sindicatos. O resto é muito giro, mas não passa de uma completa mistificação da opinião pública, com altos patrocínios na classe política e nos meios académicos e empresarias, a quem se encomendam estudos e projectos.
Uma farsa obscena!
GostarGostar
Há palavras / frases que me eletrizam :
Planos estratégicos
Promoção do sucesso escolar,
Procedimento,
Atribuição de COMPETÊNCIAS,
Combate ao abandono escolar precoce,etc.
Até mio !!!!
GostarGostar
Então ,
…” atempadamente se clarifique plenamente o envolvimento, as atribuições, as responsabilidades da cada uma das partes envolvidas na execução dos planos.”…
Miau,miau,miau,miau fufu !
GostarGostar
🙂
GostarGostar
O problema: quem se chega à frente com a contrapartida nacional, o MEC (as escolas não tem receitas suficientes para a suportar) ou as autarquias?
Os autarcas querem mais bolo, a crer na posição do presidente a ANMP, para suportarem aquela contrapartida. Se lhe for dado, ficamos sem perceber a razão de não se atribuído diretamente às escolas.
Como já não se percebe em muitas outras dimensões do financiamento das escolas públicas (despesas de funcionamento dos jardins de infância e escolas do 1º ciclo). O dinheiro vai para o orçamento municipal, deste para o das juntas de freguesia, e só depois chega às escolas. Dizem que isto é autonomia.
GostarGostar