Embora já não seja PR e apesar de todas as suas limitações, esperava-se que à criatura não restasse apenas um imenso ressabiamento com a actual solução governativa que o faz defender a aplicação de sanções ao seu próprio país, sanções resultantes de um processo de endividamento e ajustamento de que ele foi cúmplice activo, por omissão quando deveria ter agido e por acção quando deveria estar quietinho e calado.
Há quem ache que ele foi um excelente político, algo com que discordo, pois acho que ele se limitou a ser o político que aproveitou um período histórico muito específico para chegar ao poder, quando os seus adversários eram gente de calibre muito escasso (a sua primeira maioria absoluta é conseguida com Vítor Constâncio a liderar o PS, pelo que encerro o meu caso) e o dinheiro europeu entrava em catadupa.
Chegou a PR porque o PS de Sócrates preferiu torpedear a candidatura de Manuel Alegre, por estar muito encostada à esquerda que agora dá suporte à geringonça.
O resto, o seu triste definhar político, é algo patético, um estertor que ele poderia evitar se tivesse o bom senso de nem aparecer mais em público e ir tratar das coisas domésticas com a sua maria. Pouparia a todos este doloroso espectáculo e talvez evitasse que a memória que dele temos não se torne ainda mais lamentável.
Oh! É outro “bom aluno”. mas achei piada que tivessem mostrado a composição do Conselho. ás vezes, a CS mostra umas coisas giras.
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Mísero Professor !!!
Mesmo ! Recebia os vencimentos da U. Nova e dava aulas na Católica …
SALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR PELO MINISTRO DA EDUCAÇÃO
Cavaco Silva, em 1978, acompanha um grupo de professores que abandona o Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras. Discordam da orientação pedagógica na escola. Entre eles, Alfredo de Sousa, Abel Mateus, António Girão, Manuel Pinto Barbosa. Fundam a Faculdade de Economia da Universidade Nova. Em 1985, já então líder do PSD, Aníbal Cavaco Silva é alvo de um processo disciplinar – por iniciativa do director da Faculdade, Alfredo de Sousa, que acusa o professor Cavaco Silva de não ter cumprido, por faltas, as suas obrigações académicas. O ministro da Educação, João de Deus Pinheiro, evita a nódoa na carreira de Cavaco Silva: concede-lhe uma licença sem vencimento e as faltas são esquecidas
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O homem que esteve mais tempo no poder depois do 25 de Abril. Isto explica quase tudo, não?…
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