Electrónicas. Agora tudo parece ter de ser feito em sistemas digitais crescentemente complexos (e vulneráveis), onde se acumula uma imensidade de informação. Quando funcionam, são óptimas. Quando são desenhadas a mando de tiospatinhas e colocadas em versão beta a testar pelos seus utilizadores para ver onde andam os bugs são uma lástima.
Na área da Educação, agora quase tudo é regido por plataformas que, em nome da autonomia, liberdade e eficácia, centralizam todos os procedimentos e funcionam como aparatos de total controlo à distância da vida das escolas. Consta que agora há uma para matrículas que, como outras, terá chegado às ditas escolas mal amanhadinha e a ver se destrói a paciência do pessoal que a tem de usar. Não sou dt, não passei por esse martírio, nem tive de verificar todas as especificações técnicas necessárias para a maquinaria funcionar, mas já ouvi e li descrições dignas de um castigo de tântalo.
Porque um ano lectivo nunca está verdadeiramente completo sem um petisco destes.