A nova forma imaginada pelo ME para a aplicar consiste numa miríade de planos destinados a promover o sucesso, replicados à verdascada pelo país, consistindo em grande parte em fazer o mesmo, sob a capa do trabalho colaborativo, ao mesmo tempo, com todos os alunos de um dado “nível”.
Ousemos sonhar, irmãos (e irmãs)!.
… e que morre mal chegam os exames. 😛
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A expressão “pedagogia diferenciada” acaba por ser, ela própria, e se bem virmos as coisas, redundante. Evidentemente, a concepção tecnocrática e utilitária de ensino – veiculada pelas chamadas “ciências da educação” – tem reduzido a pedagogia à expressão de uma simples “técnica”, cada vez mais massificante, seja na sua vertente “eduquesa” (infantiliza os alunos por igual), seja na sua vertente “examocrática” (classifica-os pelas mesmas bitolas).
Assim, a implementação de uma autêntica pedagogia diferenciada – diferente e diferenciadora -, que, no fundo, teria de significar “pedagogias” (diferentes, diferenciais), para ultrapassar o “monismo pedagógico”, seria o factor nuclear ou decisivo para que o ensino desse um verdadeiro salto QUALITATIVO, que de outro modo não é possível. Dir-me-ão que isso se afigura no actual estado das coisa algo “utópico”. Poderá sê-lo, mas deve, em todo o caso, constituir um grande objectivo a nunca perder de vista, pelo qual se deve sempre pugnar (contra todas as “inevitabilidades”).
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Será mais exequível a prescrição de 3 ou 4 antibióticos de largo (larguíssimo) espectro, a aplicar nas 2 (pelo menos) passagens diárias pelo portão: um para a falta de assiduidade, outro para os que não estudam, ainda a variante para a falta de pré-requisitos e por fim o antibiótico para os que manifestam dificuldades de aprendizagem.
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Continuo a pensar que enquanto os “planos da pólvora” para o “sucesso” não incluírem a hipótese de os miúdos fazerem qualquer coisa, estamos conversados”
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