Acho justíssimo que exista um regime específico de aposentação para professores em exercício, para aqueles que dão mesmo aulas e que atingiram situações mais do que evidentes de burnout (já nem falo de outras situações clínicas) e que merecem uma saída digna da vida activa, sem “requalificações” forçadas, mas não para os que andam décadas a pairar em gabinetes, com reduções totais ou quase, a fazer outro tipo de serviços para que acharam ter maior inclinação, competência ou interesse.. Nesses casos, devem aplicar-se as regras gerais das funções que optaram por desempenhar em vez da docência propriamente dita. Uma coisa é o desgaste de estar todos os dias nas salas de aula, outra coisa é… outras coisas, bem mais fofinhas.
Já agora para quem trabalha em escolas onde as inspecções reconhecem o esforço e valorização de etnias, valorizando as escolas, (sic), e onde os professores rebentam de burnout. As escolinhas que têm as actividades para os meninos , etc, e o fofinho, não são as mesmas onde a sobrevivência dita o dia-a-dia. Também esses merecem uma aposentação digna. Sei de escolas onde tudo é leve e fresco, muitos jantares, muitos bolos, muitas reuniões fantásticas de 3 horas para conviver e de outras onde o que toda a gente deseja é desaparecer o mais depressa possível.
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Concordo e subscrevo !
ERS,
…”Sei de escolas onde tudo é leve e fresco, muitos jantares, muitos bolos, muitas reuniões fantásticas de 3 horas para conviver”…
Como ?
Jantares ?
Bolos ?
3 horas de reuniões ?
Conviver ?
Eu falecia !
Antes ” Lavores ” …
😉
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bom, aquilo que devia ser uma evidência de apoio à decisão mais do que justíssima, não passa afinal de uma defesa iníqua do princípio da igualdade e da proporcionalidade, como se nós fôssemos todos parvos…
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Enquanto cada um olhar para o seu umbigo, nesta nossa classe, não vamos a lado nenhum!
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