Existem demasiadas, não apenas as diplomáticas. Rimam com impunidades. Em todo o lamentável caso de Ponte de Sor, julgo perceber o que se tenha passado, mesmo sem recolhas periciais. Até acredito que os iraquianos tivessem razões para se sentir incomodados com eventuais parvoeiras racistas de 3º escalão de frequentadores noctívagos, quase imberbes, de bares de província (ou de cidade).
Agora o que é inaceitável é que queiram fazer passar por “legítima defesa” um acto premeditado de agressão, em que vão buscar um carro para se poderem vingar de um dos elementos do grupo que os terá assediado. A “legítima defesa” corresponde a um defesa, no momento, perante uma agressão. Não a ir buscar, depois das ocorrências, os meios para se vingarem. Tratou-se claramente de uma “vingança”. Mais valia estarem calados se era para nos fazerem passar por estúpidos. Embora seja verdade que, talvez por viverem cá há algum tempo, terem achado que é assim que os “imunes” e impunes actuam por cá.