O César Israel Paulo acredita que o actual governo revela uma “abertura diferente” em relação à colocação de professores. Se é verdade que o fim da BCE foi um bem em si mesmo, fica muito por fazer em relação à correcta gestão dos recursos humanos nas escolas. Há procedimentos que não podem continuar a seguir a lógica do tiopatinhas (por exemplo, abrirem-se vagas apenas a 1 de Setembro de professores com atestados de longa duração, em vez de se contemplar logo o seu preenchimento) ou a insistir em pedir mais (trabalho) com menos (meios), o que conduz a um esgotamento pessoal e profissional mais grave do que o simples envelhecimento etário.
O César está esperançoso. Ainda bem, isso anima-me. Nestas matérias, ele sabe mais do que eu, porque anda pelos meandros, enquanto eu apenas observo. Já se pode dedicar a 100% à ANPC. Espero que ganhe as suas lutas e possa dedicar-se (de novo) a 100% aos alunos. Que nunca se habitue ao remanso das mesas negociais, como tantos outros.
Veremos…