À hora do almoço, num qualquer telejornal, fazia-se algum alarme com o elevado insucesso no Ensino Superior, não percebi bem se por causa do novo relatório da ocêdêé.
Perante isso, tenho pouca a coisa a dizer, a saber:
… só faltou esta.
São de mesmo agora, já de Setembro. Fresquinhas e tal. Ainda bem que isto me passa mesmo ao lado…
Uma coisa que eu sempre gostei (ou aprendi a gostar) na miudagem até mais ou menos a idade em que lhes dou aulas, ali no início da adolescência, por vezes até meio da dita, é a forma como ainda agem, na sua larga maioria, com uma ausência de filtragem nos afectos: quando gostam, gostam; quando não gostam, ainda são poucos os que aprenderam a tal palmadinhas nas costas ou a fazer rodeios e outras coisas assim. Sim, sei que a idade adulta é a das hipocrisias e dos cinismos; até eu fui obrigado a usar de vez em quando desses recursos tão úteis para a boa convivência. Mas isso não significa que me agrade ou que possa exceder o estatuto de excepção à regra da navegação na vida com filtragem mínima e a sobrevivência de pelo menos algum daquele espírito mais visceral que temos antes de nos formatarmos às conveniências. Se custa? Sim, custa, mas compensa.
A questão da retenção anal na infância. Só assim entendo a obsessão pela cronometragem da leitura dos miúdos.
O Meu Quintal 