Em vez de me envolver numa discussão algo espúria, em que os números são meras cortinas de nevoeiro sobre a realidade, remeto-vos para uma análise ponderada dos números do orçamento da Educação. É interessante notar-se como se percebe de que forma se faz spin com o que se usa, ano a ano, para as comparações. O que repito é que o orçamento inicial para um ano (neste caso 2017) parte do orçamento realizado no ano anterior (o de 2016, ainda não encerrado). Por isso, o que se percebe é que a reversão passa algures, não por aqui. Bem podem verdasquetes ou nogueiritas clamar outra coisa, não estando fora de cogitação uma intervenção brilhante do secretário de Estado a explicar toda a dinâmica orçamental na ausência política e intelectual do ministro nestas matérias que lhe excitam pouco a atenção.